Eneva ainda não pode precisar os volumes do petróleo descoberto, mas assim que os testes forem concluídos, um comunicado ao mercado será lançado
A petroleira Eneva descobriu indícios de petróleo em sua área de concessão na Bacia do Paranaíba. Os volumes ainda não foram divulgados, mesmo porque a empresa não tem essa obrigação frente a ANP.
A bacia do Parnaíba é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, que abrange quase totalmente o estado do Piauí, parte do Maranhão e uma pequena área do Ceará. Termoelétrica que a Technint vai construir para Eneva em Roraima recebe licença de instalação.
Imediatamente as as ações da companhia tiveram alta de 4,21% e eram negociadas a R$ 29,46 às 10h25 de ontem (24/09). Somente em 2019, as ações da companhia já tiveram um aumento de 70%.
A Eneva ainda efetuará testes para verificar o volume da descoberta e com isso descobrir a sua viabilidade comercial para exploração de petróleo na região.
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A empresa vai adotar a cautela antes de fazer qualquer anúncio, visto que casos negativos já ocorreram recentemente, em anúncios das empresas do empresário Eike Batista, OGX e MPX.
Uma nova era
Ao se confirmar a descoberta, uma nova era se iniciará para a Eneva, que que opera térmicas integrada aos campos produtores de gás natural, conhecido no mercado como reservoir-to-wire (R2W).
A descoberta faz também a empresa vencer a desconfiança do mercado sobre a capacidade de encontrar gás para alimentar suas plantas produtivas dessa forma. A Eneva opera mais de 50 mil km² de área de Amazonas (AM) e nas Bacias do Parnaíba (MA).
O portfólio de capacidade contratada de geração térmica da Eneva é de 2,7 GW, com 81% já operacional, sendo distribuídas desta forma:1,4 GW à gás natural (67% ) e 725 MW à carvão mineral (33%).
A empresa é a terceira maior empresa em capacidade térmica do Brasil, responsável por 11% da capacidade térmica a gás instalada no país.
Projeto em que Techint vai construir termelétrica, no campo de azulão, recebe a última licença !