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Eneva anuncia duplicação em suas reservas de gás natural na Bacia do Amazonas, tendo como foco principal, o Campo de Azulão

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 21/05/2022 às 04:16
A exploração de gás natural da Eneva na Bacia do Amazonas está cada vez maior e a empresa anunciou que suas reservas do combustível na área dobraram desde o final do ano de 2021, com foco no Campo de Azulão entre os locais de produção
Foto: Eneva/Divulgação

A exploração de gás natural da Eneva na Bacia do Amazonas está cada vez maior e a empresa anunciou que suas reservas do combustível na área dobraram desde o final do ano de 2021, com foco no Campo de Azulão entre os locais de produção

Segundo um anúncio realizado durante a última segunda-feira, (16/05), pela companhia, as reservas da Eneva na Bacia do Amazonas dobraram desde o fim do ano de 2021. A empresa vem investindo fortemente na exploração de gás natural na região e conseguiu esse resultado graças à eficiência na produtividade, principalmente no Campo de Azulão, um dos mais importantes na área para os números da empresa. 

Reservas de gás natural da Eneva dobraram desde o ano de 2021 na Bacia do Amazonas e o Campo de Azulão é a principal fonte da empresa na região 

A Eneva é uma das maiores empresas integradas de energia que atuam na exploração e produção de gás natural e no fornecimento de soluções de energia e, nos últimos anos, vem focando fortemente na produção e exploração de gás natural no Brasil. Agora, a companhia anunciou que dobrou as suas reservas do combustível na Bacia do Amazonas desde o fim do ano de 2021, resultado que surpreendeu a administração da empresa em razão da rapidez para o acúmulo do recurso. 

Assim, a companhia divulgou um relatório que contou com os resultados descritos e, segundo a Eneva, as reservas de gás natural na região passaram de 7,109 bilhão de m³ (Bm³) para 14,8 Bm³, em quatro meses. O relatório ficou por conta da companhia  Gaffney, Cline & Associates (GCA) e traz um forte destaque para o Campo de  Azulão, em produção, além dos blocos exploratórios AM-T-84 e AM-T-85, inseridos no Plano de Avaliação de Descobertas (PAD) Anebá. 

Todas essas áreas de exploração de gás natural estão localizadas dentro da Bacia do Amazonas, que possui uma reserva gigantesca de combustíveis e é atualmente um dos principais polos de produção dos recursos. Além disso, pela primeira vez foram certificadas também as reservas de óleo na região e a Eneva anunciou que conta com reservas de 4,7 milhões de barris. Dessa forma, a companhia continua expandindo a sua presença dentro da indústria de petróleo e gás e buscando novos rumos para um crescimento ainda maior. 

Reservas de gás natural da companhia no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, será responsável pelo abastecimento de boa parte da energia de Roraima

O relatório da Eneva em relação às reservas de gás natural na região confirmam a presença de 10,5 Bm³ de reservas 1P de gás; 14,8 Bm³ de reservas 2P de gás; e 18,7 Bm³ de reservas 3P de gás. Além disso, a empresa também divulgou os resultados em relação às reservas de condensados, que foram de 3,3 milhões de barris (1P); 4,7 milhões de barris (2P) e 5,9 milhões de barris (3P) durante esses quatro meses de análises. 

Todo esse recurso em gás natural produzido no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, será destinado para a usina térmica de Jaguatirica e fará o abastecimento de boa parte da energia no estado de Roraima. Assim, o diretor de Operações, Lino Cançado, afirmou:  “Incorporamos volumes significativos às reservas 2P, que mais do que dobraram. Esse resultado reflete novas informações adquiridas, que mais do que confirmam nosso entusiasmo com o potencial do campo de Azulão e com a Bacia do Amazonas como um todo”.

Por fim, a Eneva destacou que continuará com seus esforços e investimentos em pesquisa para encontrar novas reservas no Campo de Azulão e em toda a Bacia do Amazonas para expandir a sua produção de gás natural ao longo dos próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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