De acordo com diretor da empresa Guilherme Ferrari, investimentos vão ser direcionados para a geração de energia eólica e energia solar
Guilherme Ferrari, diretor de novos investimentos da Engie Brasil Energia, afirmou que novos investimentos da empresa serão direcionados para a geração de energia eólica e solar. “Mesmo considerando o fim do subsidio da tarifa-fio (a partir de 2022) e a sobrecarga da cadeia de fornecimento, as fontes eólica e solar se mantêm mais competitivas e é para onde continuaremos direcionando nossos investimentos, buscando novas oportunidades de M&A (aquisições) e projetos greenfields (novos)”, declarou o diretor durante um evento com investidores.
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Além disso, o diretor declarou que os novos investimentos em energia eólica e solar, com a participação em leilões, serão cotados para áreas em que a Engie já possui usinas de geração ou linhas de transmissão. Guilherme também comentou que a companhia possui uma capacidade “robusta”, da ordem de 2,2 GW e destacou que, em 2022, a Engie pretende dar início às obras de implementação do projeto Assu Solar, no Rio Grande do Norte.
Ferrari mencionou ainda que até 2025 há 1 GW de projetos da Engie para serem realizados, com o objetivo de utilizar-se dos subsídios na tarifa-fio, e que a empresa também tem a pretensão de investir nas usinas de geração híbrida, recém aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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Até 2030, a Engie deseja ter acumulado a capacidade mundial de 50 GW, tendo o Brasil como peça fundamental para a realização dessa conquista. De acordo com Guilherme Ferrari, a Engie pretende participar na licitação deste mês, do setor de transmissão. Além disso, declarou que a empresa também tem interesse nos leilões de 2022.
Oferta de ações na bolsa de valores
O diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, afirmou que a companhia não tem pretensão de fazer um follow-on a curto e médio prazos.
Apesar disso, Eduardo afirmou que a Engie não descarta a possibilidade de ofertar ações na bolsa de valores futuramente, visto que a empresa possui potencial para crescer ainda mais, mas isso pode representar um novo endividamento arriscado. Assim, a venda de ações seria uma forma de manter o capital da Engie seguro.
Plano de investimentos da TAG
Guilherme Labanca, diretor-presidente da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa que atua sob controle da Engie, declarou que a transportadora pode apresentar um projeto de investimentos “mais ambicioso” no quadriênio 2022-2026, se comparado ao atual planejamento 2021-2025, que prevê R$ 1,5 bilhão.
O plano encontra-se em etapa de revisão. O diretor citou os planejamentos da empresa para os próximos anos, os quais incluem não só investimentos em manutenção e integridade das linhas já existentes, mas também a construção de novas malhas.
Um dos projetos visa a ligação do terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Sergipe à malha de gasodutos da TAG, num percurso de 25 quilômetros. A empresa também pretende iniciar, no ano que vem, as obras no gasoduto Gasfor II, no Ceará. O objetivo é reduzir os riscos operacionais, deslocando parte do atual gasoduto Gasfor da região Metropolitana. Para isso, serão investidos R$ 250 milhões em 80 quilômetros de rede.
Durante um evento com investidores, Guilherme Labanca declarou “queremos ser protagonistas investindo pesado”, sobre a abertura do mercado de gás. Além disso, comentou sobre as perspectivas de transportar hidrogênio, função a qual a Engie já possui experiência na Europa.