Lide: Kroma investe R$ 4,7 milhões em Ipu, fortalecendo a energia solar no Ceará e ampliando a geração limpa para 1.500 residências com inovação e sustentabilidade.
A energia solar no Ceará cresce consistentemente como um dos pilares da matriz energética do estado. Recentemente, a Kroma Energia anunciou um investimento de R$ 4,7 milhões na construção da Usina Fotovoltaica Ipu (UFV Ipu). Reforçando o papel da região na produção de energia limpa e renovável.
Além disso, a nova usina, localizada no município de Ipu, terá capacidade de 1,30 MWp, suficiente para abastecer aproximadamente 1.500 residências.
De fato, o Ceará sempre apresentou grande potencial para a energia solar devido à sua localização geográfica privilegiada. Com elevada incidência de radiação solar ao longo de todo o ano.
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Esse cenário motivou empresas e investidores a expandirem projetos de geração fotovoltaica, transformando o estado em referência nacional no setor de energia renovável.
A expansão da energia solar no Ceará
Desde a década de 2000, iniciativas públicas e privadas estimularam a implantação de usinas solares, com destaque para políticas de incentivo à micro e minigeração. Permitindo que residências e pequenos empreendimentos produzissem sua própria energia elétrica.
Além disso, o potencial solar do Ceará se conecta a um contexto histórico de busca por autonomia energética. Durante anos, o estado dependia fortemente de fontes hidrelétricas, sujeitas a variações climáticas e estiagens.
Por isso, a adoção da energia solar surge como solução estratégica, oferecendo previsibilidade e sustentabilidade. Nesse sentido, projetos como a UFV Ipu reforçam a ideia de que a região pode transformar sua abundância de luz solar em vantagem competitiva e geração de riqueza.
A UFV Ipu, cuja pedra fundamental foi lançada em setembro, ocupará uma área de quatro hectares, equivalente a cinco campos de futebol.
Além disso, a instalação contará com 2.160 módulos fotovoltaicos, inversores de alta tecnologia e sistemas de acompanhamento solar. Garantindo eficiência energética e máxima captação de luz.
Portanto, além da geração de energia limpa, o projeto reduz 80 toneladas de CO₂ por ano, impacto equivalente ao plantio de 560 árvores.
Experiência da Kroma Energia e projetos anteriores
A Kroma Energia, fundada em 2008, construiu experiência sólida na área de geração renovável, com mais de 5,7 GW em projetos no Brasil.
No Ceará, a empresa participou de grandes empreendimentos, como o Complexo Apodi. Inaugurado em 2018, em parceria com Equinor e Scatec, e a UFV Beberibe, concluída em 2023.
Atualmente, a companhia lidera o Complexo Arapuá, em Jaguaruana, que terá 247 MWp, reforçando sua presença e compromisso com a transição energética.
Além disso, a expansão da energia solar no Ceará promove também desenvolvimento econômico e social, gerando empregos diretos e indiretos durante a construção e operação das usinas.
No caso da UFV Ipu, estima-se a criação de 100 postos de trabalho, além de impulsionar fornecedores e empresas locais envolvidas na cadeia produtiva.
Portanto, esse efeito multiplicador fortalece a economia regional e mostra como a energia limpa atua como vetor de crescimento.
Além dos impactos econômicos, o projeto contribui para diversificar a matriz energética do estado. De fato, o Ceará, que historicamente dependia de fontes hidrelétricas e termelétricas, hoje integra cada vez mais fontes renováveis.
Nesse sentido, a instalação de usinas solares de médio porte, como a UFV Ipu, complementa os grandes complexos existentes e aproxima a produção de energia do consumo local. Aumentando assim a segurança energética e reduzindo perdas de transmissão.
Além disso, o fortalecimento da energia solar influencia positivamente o turismo e o agronegócio.
Regiões com maior investimento em energia limpa oferecem infraestrutura confiável, atraindo empresas e eventos que demandam eletricidade constante.
Ao mesmo tempo, pequenos produtores reduzem custos operacionais com eletrificação de irrigação e armazenamento. Mostrando como a energia solar no Ceará impacta diversos setores da economia.
Marco regulatório e incentivo à geração descentralizada
O avanço da energia solar no Ceará segue marcos regulatórios importantes, como a Lei 14.300/2022, que estabeleceu regras para micro e minigeração e implementou o sistema de compensação de créditos.
Dessa forma, a legislação abriu caminho para que famílias, empresas e comunidades investissem em sistemas fotovoltaicos, promovendo descentralização e democratização da energia.
Além disso, incentiva empresas como a Kroma a desenvolver projetos de maior escala, unindo inovação tecnológica e sustentabilidade.
Segundo Écliton Ramos, diretor de Soluções Energéticas da Kroma, a empresa busca consolidar sua presença no estado com projetos que aliem energia limpa e competitividade.
Por sua vez, Mariana Lucena, gerente de Projetos, destaca que a diversificação do portfólio reforça o papel da companhia na transição energética brasileira, mostrando que o setor privado exerce papel central no avanço das renováveis.
Portanto, esse movimento reflete um contexto histórico de transformação, no qual o Ceará se posiciona como protagonista na adoção de energias sustentáveis.
Além disso, a presença de autoridades locais, como a prefeita de Ipu, Milena Damasceno, e o deputado estadual Bruno Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar das Energias Renováveis. No lançamento da pedra fundamental, evidencia que a energia solar contribui de forma direta para o desenvolvimento regional.
Assim, projetos como a UFV Ipu mostram que investimentos em infraestrutura energética geram benefícios tangíveis, desde a redução de custos com eletricidade até a criação de oportunidades de trabalho.
O desenvolvimento da energia solar também promove maior conscientização ambiental.
Por exemplo, escolas, universidades e centros comunitários aproximam-se de projetos fotovoltaicos, criando programas educativos que ensinam sobre sustentabilidade, eficiência energética e mudanças climáticas.
Nesse contexto, essa integração entre geração de energia e educação fortalece a cultura de inovação no estado, preparando futuras gerações para um setor em expansão.
Impacto social e econômico da energia solar
O impacto da energia solar no Ceará vai além da instalação de painéis.
Ele simboliza um novo modelo de desenvolvimento, em que tecnologia, sustentabilidade e economia caminham juntos.
Dessa forma, usinas como a UFV Ipu demonstram que o estado possui condições naturais favoráveis e capacidade técnica para transformar seu potencial solar em vantagem competitiva.
Além disso, a combinação de radiação abundante, políticas públicas de incentivo e investimentos privados cria um ambiente propício para o crescimento contínuo da energia solar.
Além de fortalecer a matriz energética e gerar empregos, a expansão da energia solar reduz as emissões de gases de efeito estufa, alinhando o estado com compromissos nacionais e internacionais de sustentabilidade.
Dessa maneira, projetos de médio porte, ao lado de grandes complexos, consolidam o Ceará como referência em energia renovável, oferecendo um modelo replicável para outras regiões do país.
A nova usina da Kroma Energia mostra, portanto, como a energia solar transforma social e economicamente o estado.
Ao investir em inovação, eficiência e sustentabilidade, a empresa reforça sua liderança no setor e indica que o Ceará tem condições de se tornar um polo nacional de energia limpa.
A UFV Ipu representa um passo importante nessa trajetória, unindo tecnologia de ponta, geração de empregos e estímulo à economia local.
Consolidando o Ceará como referência em renováveis
Em resumo, a energia solar no Ceará atua como força motriz para o desenvolvimento regional.
Assim, com investimentos como o da Kroma Energia, o estado diversifica sua matriz, promove sustentabilidade, cria empregos e fortalece sua posição no cenário energético brasileiro.
Dessa forma, a UFV Ipu é mais do que uma usina: é um símbolo de como a energia limpa gera impacto positivo, consolidando o Ceará como referência nacional em energias renováveis e mostrando que o futuro da energia está intimamente ligado à sustentabilidade e à inovação tecnológica.