Companhias do setor buscam no ambiente de contratação livre, com apoio da ENGIE, uma forma de otimizar operações e alinhar a gestão à sustentabilidade.
Um movimento significativo ganha força no Brasil. Empresas do setor de alimentos e bebidas estão migrando para o Mercado Livre de Energia. A mudança busca maior autonomia, economia e sustentabilidade. Ao comprarem energia diretamente de geradoras, elas otimizam processos e reduzem custos, principalmente ao optar por energia renovável.
Por que o setor de alimentos e bebidas está migrando para o mercado livre de energia?
Empresas de alimentação e bebidas fazem uso intensivo de eletricidade. A cadeia produtiva, o armazenamento e a refrigeração demandam muita energia. Por isso, a migração para o Mercado Livre de Energia se tornou uma decisão estratégica. Elas passam a comprar energia diretamente de geradoras e comercializadoras, como a ENGIE Brasil Energia.
Essa transição foi impulsionada pela abertura do mercado para consumidores de média e alta tensão em dois mil e vinte e quatro. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta um volume recorde. Foram vinte e seis mil, oitocentas e trinta e quatro novas migrações entre janeiro e dezembro de dois mil e vinte e quatro, mais que o triplo de dois mil e vinte e três.
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Neste cenário, o setor alimentício aparece em terceiro lugar, com três mil e duzentas novas unidades consumidoras. O setor de bebidas ocupa a décima quarta posição, com cento e sessenta e sete novas unidades. Juntos, eles já respondem por cerca de quinze por cento dos consumidores livres, segundo a CCEE.
Os quatro benefícios principais da adoção de energia renovável no Mercado Livre
A escolha pelo ambiente de contratação livre oferece vantagens claras. Para o setor de food & beverage, quatro benefícios se destacam.
- Sustentabilidade: As empresas podem escolher comprar energia renovável. Fontes hídricas, eólicas, solares ou de biomassa são opções. Isso ajuda a cumprir metas ESG (Ambiental, Social e Governança), uma exigência crescente do mercado consumidor.
- Redução de Custos: A migração geralmente resulta em uma conta de luz menor. No mercado regulado, encargos e tributos podem somar até quarenta por cento do valor final. No mercado livre, os preços são negociados diretamente, garantindo contratos mais competitivos e uma economia de até quarenta por cento.
- Previsibilidade: Contratos de longo prazo, de cinco a dez anos, permitem fixar custos. Isso evita surpresas com bandeiras tarifárias ou reajustes anuais, trazendo mais estabilidade para o planejamento financeiro.
- Maior Controle: As companhias ganham autonomia sobre seu consumo. É possível escolher fornecedores e modelos de contrato ajustados à sazonalidade da produção, otimizando o planejamento energético.
Um compromisso urgente do setor de energia renovável
A descarbonização tornou-se um tema urgente globalmente. Os setores de alimentos e bebidas estão se adaptando para reduzir suas emissões de carbono. A transição para operações mais limpas é um caminho claro para a sustentabilidade ambiental.
Essa mudança também traz ganhos de competitividade e reputação. Um estudo da Nielsen de dois mil e dezenove aponta que setenta e quatro por cento das pessoas preferem consumir de marcas com compromisso ambiental. Além disso, investidores e fundos ESG priorizam empresas com metas claras de neutralidade de carbono.
Reforçando essa tendência, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) firmou um compromisso. A entidade busca incentivar a neutralidade de emissões de carbono do setor até dois mil e cinquenta, o que deve acelerar ainda mais as migrações para o mercado livre.
Empresas que lideram a transição energética com a ENGIE
A ENGIE Brasil Energia, líder em geração de energia renovável no país, tem sido uma parceira fundamental nessa jornada. A empresa registrou um aumento de trinta e dois por cento no número de clientes.
- Queijos Crioulo: Com mais de cinquenta anos de mercado, a empresa do Paraná escolheu a ENGIE para garantir acesso a fontes cem por cento renováveis. “A sustentabilidade é um dos ingredientes do nosso sucesso”, afirma o diretor Fabricio Rocha.
- Pamplona Alimentos: A empresa de Santa Catarina é parceira da ENGIE há anos. A presidente Irani Pamplona Peters explica: “As fontes renováveis precisam fazer parte da estratégia de crescimento das organizações e ser definida como uma prática necessária”.
- Kairós Cervejaria: A cervejaria de Florianópolis viu na parceria uma forma de tornar seu desafio uma realidade. “A migração vai nos gerar uma economia significativa e, consequentemente, vai ajudar na redução dos custos operacionais”, diz o sócio-fundador Claudio Ebert.
Eduardo Sattamini, diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, conclui: “Nosso planejamento estratégico de longo prazo, aliado à gestão eficiente de um portfólio diversificado e à precificação adequada dos riscos, proporciona estabilidade e previsibilidade aos nossos resultados”.
Com informações de ND+.