Atualmente, a energia eólica enfrenta uma queda histórica em 2024. No entanto, especialistas projetam uma forte retomada a partir de 2027.
Portanto, nesta matéria, você entenderá os motivos da desaceleração, bem como o impacto da sobreoferta de energia e, além disso, o crescimento da energia solar no país.
Além disso, exploramos as perspectivas da energia offshore e, por conseguinte, os fatores que impulsionarão o setor nos próximos anos.
Queda da Energia Eólica e os Impactos no Setor
Energia Eólica no Brasil: Queda em 2024 e Expectativas de Retomada em 2027
Sem dúvida, a instalação de usinas eólicas no Brasil caiu significativamente em 2024. Assim, o total foi de 3,3 GW de capacidade instalada, o que representa uma redução de 31,25% em relação ao ano anterior.
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Dessa forma, esse recuo ocorre em meio a uma crise de demanda energética, resultante da sobreoferta de energia no país e, ao mesmo tempo, da redução no ritmo de novos investimentos no setor.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) prevê que a conjuntura desfavorável permanecerá até 2026.
Entretanto, especialistas estimam uma retomada do crescimento a partir de 2027, impulsionada pelo aumento da carga de energia, crescimento econômico e, acima de tudo, novos fatores de demanda, como a expansão de data centers e do hidrogênio verde.
Razões para a Queda da Energia Eólica no Brasil
Os principais fatores que levaram à redução na instalação de parques eólicos incluem:
- Sobreoferta de energia, que consequentemente reduz a necessidade de novos empreendimentos.
- Custos elevados, dificultando, assim, a viabilidade de novos projetos.
- Redução nos incentivos governamentais, o que impacta a expansão das energias renováveis.
- Crise na indústria de aerogeradores, diretamente influenciada pelo aumento dos custos internacionais.
O Avanço da Energia Solar e a Expansão da Matriz Renovável
Por outro lado, enquanto a energia eólica desacelera, a energia solar cresce rapidamente.
Em 2024, a matriz elétrica recebeu 14,3 GW de capacidade solar. Como resultado, houve um crescimento de 37,8% em relação ao ano anterior.
A geração distribuída, que inclui pequenos sistemas instalados em telhados e fachadas, representou 8,7 GW desse total, enquanto 5,7 GW vieram de usinas solares centralizadas.
Esse crescimento, por sua vez, provoca mudanças na rede elétrica e na gestão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O Papel da Energia Offshore no Futuro Sustentável
A partir de 2027, o mercado de energia eólica deve se aquecer novamente. Isso ocorre porque novos projetos e maior consumo energético impulsionarão a demanda.
Além disso, a aprovação do marco regulatório da energia eólica offshore representa um fator positivo para o setor.
Dessa forma, a previsão é de que leilões de uso de áreas marinhas aconteçam a partir de 2025.