Empresas americanas estão desenvolvendo drones hipersônicos capazes de atingir Mach 5, cinco vezes a velocidade do som
Duas empresas dos Estados Unidos fecharam uma parceria para criar aeronaves não tripuladas capazes de atingir velocidades hipersônicas – mais de cinco vezes a velocidade do som.
A Cummings Aerospace, do Alabama, e a ATRX assinaram um acordo para desenvolver um drone acessível e de alta desempenho, integrando um motor turbo-foguete a uma fuselagem já testada.
A colaboração visa fornecer ao exército americano e seus aliados uma vantagem competitiva diante do avanço da China e da Rússia no setor de tecnologia hipersônica. O objetivo final é aumentar o estoque de drones militares ultrarrápidos dos EUA.
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Nova geração de drones e aviões espaciais
A parceria entre Cummings Aerospace e ATRX não se limita apenas a drones hipersônicos. As empresas também planejam desenvolver um avião espacial não tripulado, projetado para decolar e pousar em qualquer pista convencional do mundo.
A Cummings Aerospace contribuirá com sua linha Hellhound UAS, uma família de aeronaves modulares impressas em 3D.
Recentemente, a versão Hellhound S3 foi testada, alcançando 350 milhas por hora (cerca de 560 km/h) com metade da potência do motor. Durante o teste, cobriu 20 km consumindo apenas metade do combustível disponível.
A empresa destaca que o design do Hellhound permite adaptações conforme as necessidades do cliente, tornando-o uma solução flexível e escalável.
Já o ATRX entrará com seu sistema de propulsão Air Turbo (ATR), um motor de alta velocidade capaz de atingir Mach 5. Segundo a empresa, o ATR consome 25% menos propelente do que motores de foguetes tradicionais, reduzindo custos e aumentando a eficiência da operação.
Corrida pela tecnologia hipersônica
Os Estados Unidos têm aumentado significativamente os investimentos em desenvolvimento de armas hipersônicas, impulsionados pelas ameaças crescentes da Rússia e da China.
No início do ano, a gigante de tecnologia militar Kratos fechou um contrato de US$ 1,45 bilhão com o Pentágono para criar um banco de testes específicos para essa tecnologia.
Um dos desafios da defesa americana é garantir precisão nessas armas, já que, ao contrário das versões russas e chinesas, os mísseis hipersônicos dos EUA serão equipados com ogivas convencionais – e não nucleares.
Isso exige um controle rigoroso da trajetória e do impacto para maximizar a eficiência do armamento.
Com informações de interesting engineering.