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Empresas anunciam investimento de mais de 1 BILHÃO para construção de NOVA usina de etanol de milho; saiba os detalhes

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/08/2024 às 12:00
Nova usina de etanol de milho em MT, com investimento de R$ 1,1 bi, promete revolucionar o setor de biocombustíveis no Brasil. (Imagem/ Midjourney)
Nova usina de etanol de milho em MT, com investimento de R$ 1,1 bi, promete revolucionar o setor de biocombustíveis no Brasil. (Imagem/ Midjourney)

Empresas anunciam uma joint venture para construir uma usina de etanol de milho com investimento de R$ 1,1 bilhão. A usina terá capacidade para processar 605 mil toneladas de milho por ano, gerando 261 milhões de litros de etanol. A iniciativa promete impulsionar o setor de biocombustíveis no Brasil.

Quando se trata de inovações na indústria de biocombustíveis, o Brasil sempre aparece como protagonista, especialmente quando o assunto é etanol. E, nesta nova investida, o Mato Grosso, o maior produtor de milho do país, será o cenário de uma das mais ambiciosas iniciativas do setor.

A Caramuru Alimentos, uma das gigantes do agronegócio brasileiro, em conjunto com a Bioenergia Celeiro do Norte (Biocen), revelou planos para a construção de uma usina de etanol de milho, prometendo transformar o panorama da produção de energia renovável no Brasil.

Com um investimento inicial que ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão, a expectativa é que este projeto redefina o mercado e gere impactos significativos na economia local.

Caramuru e Biocen: uma união estratégica para liderar o mercado

Em um anúncio feito na terça-feira (20), a Caramuru Alimentos e a Biocen oficializaram a criação de uma joint venture, combinando suas expertises para a construção e operação de uma usina de moagem de milho em Nova Ubiratã, no Mato Grosso.

Com um aporte financeiro de R$ 1,1 bilhão, essa nova unidade industrial pretende consolidar a posição das duas empresas no setor de biocombustíveis.

De acordo com a Caramuru, a escolha da localização se deve à relevância estratégica do Mato Grosso, que é responsável por quase 39% da produção de milho do Brasil.

A região também possui o maior rebanho bovino do país, além de uma expressiva criação de suínos e aves, o que favorece a integração das cadeias produtivas.

Capacidade de produção e inovação tecnológica na nova usina

A nova usina, que deve começar suas operações no final do primeiro semestre de 2026, terá uma capacidade inicial impressionante: 605 mil toneladas de milho processadas anualmente.

Isso resultará na produção de aproximadamente 261 milhões de litros de etanol de milho por ano. Além disso, a usina também produzirá 12 mil toneladas de óleo de milho e 175 mil toneladas de farelo seco (DDGS) a cada ano, subprodutos valiosos para a indústria alimentícia e agropecuária.

Este projeto, segundo fontes do setor, é visto como uma das principais apostas para o futuro da energia renovável no Brasil, dada a crescente demanda por biocombustíveis no mercado global.

Desafios e perspectivas futuras

Ainda que o projeto seja ambicioso, ele não está isento de desafios. A Caramuru ressaltou que a conclusão da operação está sujeita a certas condições suspensivas, comuns em transações deste porte.

A empresa contratou o renomado escritório Mattos Filho para atuar como assessor jurídico, enquanto a Biocen conta com o suporte do ABC Brasil e do RGSH Advogados.

Essas parcerias serão fundamentais para garantir que todos os aspectos legais e regulatórios sejam cumpridos, permitindo que o projeto avance sem maiores percalços.

Com o sucesso dessa empreitada, o Mato Grosso pode se consolidar como o principal hub de produção de etanol de milho no Brasil, impulsionando a economia local e gerando milhares de empregos diretos e indiretos.

Mais do que isso, a nova usina poderá servir como modelo para futuras iniciativas no setor de biocombustíveis, não apenas no Brasil, mas também em outros países que buscam alternativas sustentáveis para a produção de energia.

O futuro da energia renovável no Brasil

Diante de investimentos dessa magnitude, fica claro que o Brasil tem tudo para se tornar uma referência global em energias renováveis.

A expansão da produção de etanol, especialmente a partir do milho, pode ser a chave para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e promover um desenvolvimento econômico mais sustentável.

A pergunta que fica é: será que outras empresas seguirão o exemplo da Caramuru e da Biocen, apostando em novas tecnologias para transformar o setor energético no Brasil?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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