Em cargos antes predominantemente ocupados por homens, agora também contam com um presença feminina maior nas refinarias de petróleo, terminais logísticos ou distribuidoras de energia elétrica.
As grandes indústrias, historicamente dominadas por homens, estão gradualmente abrindo oportunidades para as mulheres em todos os níveis, principalmente naqueles associados às operações. Elas estão ganhando espaço, inclusive no chão de fábrica de uma refinaria de petróleo, em uma distribuidora de energia e em um terminal logístico.
A empresa de energia Acelen, que supervisiona as operações da Refinaria de Mataripe, criou programas para auxiliar nessa transição. As mulheres agora representam 18% da força de trabalho do chão de fábrica após apenas um ano sob nova administração, o que ainda é bastante incomum para a indústria como um todo. Elas já representam 50% da força de trabalho do laboratório da refinaria e são responsáveis por até 16 mil análises mensais.
Como se candidatar a vagas de emprego na Acelen exclusivo para mulheres?
A empresa também lançou um programa Jovem Aprendiz na Bahia, que proporcionará às mulheres das comunidades locais um curso gratuito de Técnico Petroquímico de dois anos. São 40 vagas para mulheres nas cidades de Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Catu e Ilhas de Maré, Frades e Bom Jesus dos Passos. Você deve ter entre 18 e 21 anos, ser moradora de uma dessas cidades e ter concluído o ensino médio para ser considerado para o processo seletivo.
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Envie seu currículo e a linha de assunto “Jovem Aprendiz” CLICANDO AQUI ATÉ O DIA antes de 15 de março para ser considerada.
Diversidade pode ajudar nos resultados da empresa?
Se a Acelen vai desempenhar um papel de liderança na Indústria 4.0, ela precisa ser uma empresa inclusiva. O compromisso com a diversidade e a igualdade entre os funcionários fortalece os resultados da empresa e ajuda a comunidade local. No mundo moderno, uma mulher pode encontrar seu lugar em qualquer lugar, até mesmo na refinaria. O vice-presidente de recursos humanos, Joo Raful, comentou: “Elas fazem a diferença em todos os lugares, com segurança, qualidade e comprometimento.
Há cada vez mais mulheres atuando nas áreas técnica e operacional do Grupo Energisa, holding de distribuição de energia. As trabalhadoras representam 18,5% da força de trabalho e ocupam cada vez mais cargos tradicionalmente masculinos, como eletricistas de distribuição, eletricistas de linhas de transmissão, técnicos de manutenção e líderes de equipe.
A meta da Ultracargo é ter pelo menos 30% de sua força de trabalho composta por mulheres até 2025 e idealmente mais de 50% até 2030. A Ultracargo é a maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil. A corporação tem feito uma série de ações para aumentar a disponibilidade de operadoras, com foco na capacitação profissional de mulheres nas comunidades próximas aos terminais.
Em janeiro de 2023, a Ultracargo formou 25 alunos da segunda edição do Curso de Formação de Operadores, sendo mais da metade mulheres. Candidatos baianos que moram em cidades adjacentes ao Porto de Aratu foram convidados a se inscrever no curso. Propôs-se que metade das vagas disponíveis fosse reservada para estudantes do sexo feminino, de modo que, após a conclusão do programa, as mulheres fossem candidatas competitivas a empregos na Ultracargo e outras empresas do Pólo de Camaçari e Porto de Aratu. Ao longo de três meses, eles estudaram química, matemática, física, administração e definição e mecânica dos fluidos.
O primeiro curso foi realizado em Barcarena, no Pará, onde a empresa opera o Terminal de Vila do Conde (inaugurado em dezembro de 2021). Por conta desse programa de capacitação, que reservou metade das vagas para mulheres, o Terminal VDC já atinge a marca de 30% de funcionárias em cargos operacionais; a empresa espera atingir esse padrão em todas as suas instalações. A diversificação da força de trabalho do terminal tem gerado resultados positivos, principalmente nas áreas de eficiência e segurança.
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