Empresa da Holanda lança o guindaste terrestre mais forte do mundo, capaz de manusear grandes componentes de turbinas eólicas offshore!

Mammoet lança o guindaste terrestre mais poderoso do mundo, projetado para movimentar os maiores componentes de turbinas eólicas offshore, revolucionando o transporte e a instalação de equipamentos de energia renovável.

A holandesa Mammoet, reconhecida globalmente por sua expertise em transporte e elevação de cargas pesadas, anunciou um marco na engenharia ao lançar o SK6000, o guindaste terrestre “mais forte do mundo”.

Com uma impressionante capacidade máxima de 6.000 toneladas e a habilidade de içar componentes de até 3.000 toneladas a alturas de 220 metros, o SK6000 promete transformar os métodos de construção nos setores de energia, petróleo e gás, eólica, offshore e nuclear.

Essa inovação surge em um momento crucial, em que a demanda global por energia cresce proporcionalmente ao aumento populacional.

A necessidade de infraestruturas mais robustas e de fontes energéticas mais rápidas e eficientes é evidente.

O novo guindaste da Mammoet responde a esses desafios ao permitir a construção modular de grandes projetos de forma paralela, otimizando a logística e encurtando os prazos para o fornecimento de energia.

Uso do guindaste mais forte do mundo no setor da energia eólica offshore

No campo da energia eólica offshore, onde as turbinas e componentes vêm aumentando em tamanho nos últimos anos, o SK6000 se apresenta como uma solução para as dificuldades enfrentadas na cadeia de suprimentos.

O equipamento garante que os parques eólicos em fase de planejamento possam ser construídos de maneira segura e eficiente, facilitando a entrega de energia renovável em menor tempo.

No setor de petróleo e gás, o guindaste proporciona uma redução significativa no tempo de integração de projetos offshore flutuantes e expansões onshore.

A Mammoet aposta em técnicas de construção modular, aonde partes essenciais do projeto podem ser fabricadas em outras localidades e transportadas para o local de instalação de forma mais rápida e eficiente. Esse método de construção não só economiza tempo, como também reduz custos e aumenta a produtividade.

O SK6000 também desempenha um papel estratégico no setor nuclear. À medida que mais usinas são aprovadas globalmente, o guindaste facilita o uso de metodologias de construção comprovadas, permitindo que esses projetos sejam finalizados mais rapidamente.

Isso significa a entrega mais rápida de energia de baixo carbono para as comunidades, contribuindo para a transição energética global.

Além de sua impressionante capacidade de elevação, o SK6000 utiliza 4.200 toneladas de lastro para garantir uma pressão de sustentação no solo de 30 toneladas por metro quadrado.

O design do guindaste foi pensado para facilitar sua mobilidade global. Ele pode ser transportado usando contêineres para qualquer parte do mundo, o que facilita sua integração em grandes projetos internacionais.

Facilidade de operação

Outra característica de destaque é sua operação elétrica. O SK6000 pode funcionar totalmente a partir de baterias ou por fornecimento de energia elétrica diretamente da rede, permitindo que os clientes reduzam o impacto de carbono das construções.

Isso reflete o compromisso da Mammoet com a sustentabilidade e a inovação, oferecendo soluções que não apenas atendem às necessidades de infraestrutura, mas também colaboram com a redução das emissões de carbono.

Gavin Kerr, Diretor de Serviços Globais da Mammoet, celebrou o feito como um recorde de engenharia. “Este guindaste é realmente um feito recorde mundial de engenharia, com um cronograma de produção para corresponder. Centenas de colegas estiveram diretamente envolvidos com seu desenvolvimento. Existem muito poucas empresas no mundo que poderiam ter tornado este guindaste uma realidade, e estamos imensamente orgulhosos de poder fazê-lo“, afirmou Kerr.

O SK6000 está em fase final de testes nas instalações da Mammoet em Westdorpe, na Holanda, e estará pronto para ser utilizado em seu primeiro projeto até o final deste ano.

Essa estreia marca o início de uma nova era na construção de grandes projetos de energia, com a promessa de eficiência, redução de custos e compromisso ambiental.