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Empresa canadense investe R$ 35 Milhões no Ceará para exploração de platina e paládio para fabricação carros híbridos e promete gerar empregos!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 27/05/2024 às 15:22
valore metals - ceará - mineração
Foto: IA/Representação

Valore Metals aposta na extração de platina e paládio em Pedra Branca, mirando a indústria de hidrogênio verde e veículos híbridos. Saiba mais sobre este projeto inovador e suas implicações econômicas e ambientais

A canadense Valore Metals Corp, através de sua subsidiária Pedra Branca do Brasil Mineração Ltda, está revolucionando o setor de mineração no Ceará. Com um investimento robusto de R$ 35 milhões, a empresa tem focado na exploração de platina e paládio desde 2019. As pesquisas, realizadas em Pedra Branca, Boa Viagem, Mombaça e Tauá, somam impressionantes 23 mil metros de sondagens. Segundo o geólogo e gerente geral do projeto, Thiago Diniz, “Após concluirmos os testes de beneficiamento de minério em 2024, entraremos na fase de viabilidade econômica”, de acordo com diariodonordeste.

Impactos econômicos e geração de empregos no Ceará

Atualmente, a mineradora gera cerca de 20 empregos diretos, com a expectativa de expandir conforme o projeto avança. Além disso, o Brasil tem a chance de se destacar na produção de platina e paládio, metais vitais para a fabricação de catalisadores em veículos híbridos e a combustão. “Nosso projeto em Pedra Branca pode ser pioneiro em maior escala na América Latina”, afirma Thiago Diniz.

O sucesso do projeto não só colocaria o Brasil no mapa da mineração de metais preciosos, mas também traria benefícios significativos para a economia local. O Ceará, com sua riqueza e diversidade mineral, tem uma oportunidade única de contribuir para a cadeia produtiva de fontes de energia renováveis.

valore metals - ceará - mineração
Foto: IA/Representação

Processo de licenciamento ambiental

A obtenção das licenças ambientais é um passo crucial para a continuidade do projeto no Ceará. A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) divide o licenciamento em duas fases: Licença Prévia e de Instalação (LPI) e Licença de Operação (LO). Na fase de LPI, são avaliadas a viabilidade ambiental e as condições de instalação do empreendimento. Os critérios incluem a proximidade com unidades de conservação, recursos hídricos, áreas habitadas e passivos ambientais.

Após a verificação do cumprimento das exigências da LPI, a Licença de Operação autoriza o funcionamento da atividade. Esse processo pode levar de seis meses a um ano, dependendo da complexidade do projeto.

Desafios e oportunidades

A exploração de platina e paládio não é isenta de desafios. Os impactos ambientais são variados e incluem alterações na qualidade do ar e da água, formação de processos erosivos e perda de habitats naturais. Contudo, a Valore Metals está comprometida em mitigar esses efeitos, adotando práticas de mineração sustentáveis.

Além disso, a empresa está de olho na indústria de hidrogênio verde no Ceará. A platina e o paládio são essenciais para o processo de eletrólise, crucial para a produção de hidrogênio verde, uma alternativa energética promissora.

Empresa canadense investe R$ 35 Milhões no Ceará para exploração de platina e paládio para fabricação carros híbridos e promete gerar empregos!
Foto: IA/Representação

O futuro da mineração no Ceará

Com a conclusão dos testes e a viabilidade econômica confirmada, a próxima etapa será o licenciamento ambiental. “Se tudo correr bem, podemos avançar para a operação já nos próximos anos”, destaca Thiago Diniz. A Valore Metals planeja fornecer concentrado de metais para as principais indústrias consumidoras, embora ainda não haja um prazo definido para o início das operações.

Em um cenário global de transição energética e redução de impactos ambientais, o Ceará e o Brasil têm a chance de se posicionar como líderes na produção de matérias-primas críticas para a sustentabilidade. A mineradora canadense, com seu investimento significativo e visão de futuro, está pavimentando o caminho para um novo capítulo na mineração e na economia regional.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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