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Empresa brasileira de cartões chega a 2 milhões de usuários, cresce 515% desde lançamento e mira R$ 2 bilhões em 2025

Escrito por Geovane Souza
Publicado em 18/08/2025 às 11:24
Empresa brasileira de cartões chega a 2 milhões de usuários, cresce 515% desde lançamento e mira R$ 2 bilhões em 2025
A rede credenciada a LeCard já supera 100 mil estabelecimentos, atendendo tanto órgãos públicos quanto empresas privadas.
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A capixaba de cartões LeCard atingiu 2 milhões de usuários, atua em 26 estados e no DF e é aceita em mais de 100 mil pontos. Desde 2021, o crescimento chega a +515,69%

A LeCard, empresa capixaba de cartões de benefício, atingiu a marca de 2 milhões de usuários e ampliou sua atuação para 26 estados e o Distrito Federal. A rede credenciada já supera 100 mil estabelecimentos, atendendo tanto órgãos públicos quanto empresas privadas. Os números deixam claro que a companhia acelerou o passo e ganhou escala nacional em um mercado historicamente dominado por poucas marcas.

Com presença praticamente no país inteiro e base de clientes de varejo e serviços, a LeCard passa a disputar cotidiano com as carteiras tradicionais de benefícios. Para empregados e RHs, isso se traduz em maior conveniência de aceitação e alternativas de negociação.

Esse salto também reforça a maturidade operacional da companhia. Para sustentar uma rede acima de 100 mil pontos é preciso investir em credenciamento, conciliação e atendimento a estabelecimentos, além de tecnologia de autorização que siga padrões de disponibilidade de arranjos de pagamento.

Crescimento de 515,69% desde 2021 e metas financeiras para 2025

De acordo com dados divulgados pela imprensa capixaba, os cartões LeCard acumula crescimento de 515,69% desde 2021. O avanço combina expansão comercial, reforço no portfólio e investimento em tecnologia. Em 2022, o volume financeiro processado pela rede foi de R$ 550 milhões. Para 2025, a meta divulgada é alcançar R$ 2 bilhões em movimentação e R$ 160 milhões de resultado no ano.

O plano financeiro indica eficiência operacional crescente. Em empresas de meios de pagamento, volume transacionado e rentabilidade caminham junto de controles de risco, custos de processamento e escala da rede credenciada. A leitura aqui é de uma operação que amadureceu e quer capturar mais fatia do mercado.

O CEO, Erly Vieira, tem ressaltado que o foco é evoluir a experiência do cliente por meio de inovação. Em termos práticos, isso significa ampliar funcionalidades no app, melhorar o suporte a RHs e ganhar capilaridade de aceitação, pilares que costumam destravar novos contratos e elevar tíquete médio.

Um mercado de R$ 150 bilhões e 25 milhões de usuários

O ambiente de negócios ajuda a explicar a tração. O mercado brasileiro de vales refeição e alimentação associados ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) movimenta cerca de R$ 150 bilhões por ano e atende aproximadamente 25 milhões de trabalhadores. É um oceano endereçável amplo, impulsionado por benefícios corporativos, formalização e digitalização dos meios de pagamento.

Relatórios setoriais recentes apontam ainda que as taxas e regras de aceitação vêm passando por mudanças, com discussões sobre interoperabilidade e portabilidade. Em mercados de pagamento, quando aumenta a concorrência e melhora a mobilidade entre credenciadoras, a tendência é de mais eficiência e condições comerciais melhores para empresas e varejistas.

Na prática, para quem recebe o benefício, rede ampla de aceitação e apps funcionais são decisivos. Para quem contrata, taxas, gestão de saldo por centro de custo e conciliação influenciam diretamente o custo total de propriedade do benefício.

Concorrência, regulação e o inquérito do Cade

Historicamente, o setor foi concentrado em quatro grandes marcas. Em 31 de julho de 2025, o Cade abriu inquérito para apurar eventuais práticas anticompetitivas envolvendo líderes desse mercado. O movimento regulatório não envolve a LeCard diretamente, mas serve de pano de fundo para explicar por que novas entrantes e players regionais vêm ganhando espaço.

Com investigação em curso e pressão por mais competição, o setor tende a reforçar eficiência, transparência de taxas e interoperabilidade entre arranjos. Se a concorrência aumenta, empresas compradoras costumam ter mais poder de barganha e os trabalhadores tendem a ver melhorias na aceitação.

Esse cenário abre janela de oportunidade para companhias que já provaram escala e qualidade operacional, caso da LeCard. Ao ampliar a presença nacional e comprovar volume, a empresa se posiciona para disputar contas médias e grandes que buscam combinação de preço, serviço e capilaridade.

Portfólio e rede credenciada: do Refeição ao Cartão Elo

A LeCard opera um portfólio amplo que inclui Refeição, Alimentação, Flex (combina os dois), Combustível, Farmácia, Premium, Natal, Compras, Presente, Estudante e parceria Elo. Para o usuário final, a vantagem do Flex é óbvia: liberdade para consumir em supermercados ou restaurantes conforme a necessidade do mês.

Na rede credenciada, o número de mais de 100 mil pontos dá a dimensão da cobertura. Para o comerciante, isso traz fluxo e atratividade; para o titular do cartão, reduz fricções no momento de pagar e aumenta a previsibilidade do benefício.

Para RHs, o leque de opções permite calibrar políticas de incentivo, logística de abastecimento de frota e programas de reconhecimento. Quanto mais integrado o fornecedor for ao ERP e às rotinas de auditoria, mais fácil se torna controlar saldos e reduzir fraudes.

Pessoas e atendimento: GPTW como prova social

Além do crescimento comercial, a empresa de cartões brasileira aponta certificação Great Place to Work (GPTW) conquistada em maio de 2024, como indicativo de cultura e gestão de pessoas. Em serviços financeiros, qualidade de atendimento e retenção de talentos técnicos são fatores críticos para manter níveis de serviço e disponibilidade.

Para o usuário, cultura sólida se traduz em SLA mais estável, canais de suporte que funcionam e ciclos de melhoria contínua nos aplicativos. Para clientes corporativos, aumenta a confiança no pós-venda e na capacidade de execução.

Esse tipo de reconhecimento não substitui métricas operacionais, mas funciona como reforço de credibilidade junto a um público que compra tecnologia e serviço, não apenas preço.

O que muda para empresas e trabalhadores

Para empresas que avaliam trocar ou adicionar um fornecedor de cartões benefício, vale checar cinco pontos. Primeiro, taxas e modelo comercial. Segundo, rede de aceitação local com foco no seu raio de atuação. Terceiro, ferramentas de gestão para RH e financeiro. Quarto, SLA de suporte e canais de atendimento. Quinto, aderência às regras do PAT e evolução regulatória.

Para trabalhadores, o efeito mais visível é mais lugares para usar o benefício e aplicativos com saldo em tempo real, histórico de compras e mapa de estabelecimentos. Em regiões onde a marca já é forte, a experiência tende a ser imediata; em áreas novas, a curva de credenciamento pode levar algumas semanas para atingir maturidade ideal.

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Geovane Souza

Geovane Souza é especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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