Tecnologia eólica offshore flutuante pode ser até cinco vezes mais eficiente do que turbinas eólicas tradicionais
Empresas do mundo todo estão investindo em novas tecnologias que visam baratear e aumentar a eficiência da energia eólica offshore. Uma empresa norueguesa chamada Greentech revelou um novo conceito de turbinas eólicas flutuantes que tem cerca de 324 metros de altura. Chamada de Wind Catcher, a inovação destaca que somente ela é capaz de alimentar uma cidade com até 80.000 residências.
O novo projeto foi desenvolvido e apresentado pela Wind Catching Systems (WCS), que tem sede na Noruega. O projeto declara que pode gerar até cinco vezes mais energia solar anualmente do que as maiores turbinas eólicas do mundo.
A empresa norueguesa mostrou que a Wind Cather teria uma estrutura de metal gigantesca, onde seriam instaladas várias pequenas turbinas para a geração de energia eólica. Toda essa estrutura seria offshore, ficando ancorada no fundo do mar, usando tecnologias semelhantes às da indústria do petróleo.
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A Wind Catcher pode ser até 5 vezes mais eficiente do que turbinas eólicas tradicionais
Nas velocidades mais altas, as turbinas eólicas convencionais tendem a acionar algumas ferramentas para evitar que ocorram danos estruturais, devido à grande força. Porém, como isso não aconteceria com a WCS, o sistema norueguês teria a capacidade de gerar até 400% mais energia anual.
A WCS destaca que, devido ao uso de turbinas eólicas bem menores que as convencionais, elas poderão se sair bem melhor do que as suas concorrentes com velocidades mais elevadas. Além disso, a empresa destaca que apenas um desses sistemas teria 2,5 mais área varrida do que a maior turbina eólica do mundo, a Vestas V236. Isso quer dizer que uma Wind Catcher poderia ser capaz de retornar o investimento com menos tempo do que as turbinas eólicas tradicionais.
”Simplificando, nós entregaremos energia eólica offshore flutuante com os custos de soluções fixas de fundo, o que oferece grandes oportunidades em uma base global para a indústria fornecedora norueguesa”, disse Ole Heggheim, CEO da WCS.
A WCS aposta que o seu novo conceito pode ser muito mais viável financeiramente já que, uma vez instalada a plataforma flutuante offshore, o processo de instalação e manutenção pode ser feito pela própria estrutura, sem a necessidade de guindastes ou navio especializados que aumentam o custo. A empresa destaca que o seu sistema está pronto para produção e implantação offshore ao redor do mundo, fornecendo energia no mesmo custo-benefício do que as redes de energia tracionais.