O mercado de bicicletas elétricas está se expandindo e, desta vez, uma empresa americana desenvolveu um kit de conversão que funciona com qualquer modelo e com um preço acessível.
As bicicletas elétricas são vistas como um grande avanço no segmento de veículos de duas rodas e também na mobilidade urbana por sua praticidade. Entretanto, alguns modelos mais avançados podem ultrapassar o valor de um carro a combustível 0 km. Para aproveitar os benefícios de uma bicicleta elétrica sem gastar tanto, uma empresa dos Estados Unidos, chamada de Livall, desenvolveu um Kit de conversão. O produto, que recebeu o nome de PikaBoost, em sua pré-venda está saindo por US$ 299 o que, em conversão direta, equivale a cerca de R$ 1,6 mil.
Kit de conversão para bicicleta elétrica pesa apenas 3KG
O objetivo do produto é funcionar como uma porta de entrada para o setor de bicicletas a bateria, convertendo qualquer bicicleta comum em elétrica. Basta instalar o kit de conversão no canote do selim, ou seja, o tubo metálico que serve de apoio para o assento.
O dispositivo disponibiliza uma autonomia de aproximadamente 30 km por carga, pesando apenas 3 KG e, por ser compacto, pode ser guardado sem problemas na mochila quando estiver descarregado. Caso o condutor precise passar por uma longa subida, por exemplo, basta amarrar o kit de conversão na “bicicleta elétrica” e pedalar como se estivesse andando em uma superfície plana. O carregamento completo, por sua vez, demora cerca de 3 horas.
O kit de conversão que transforma qualquer bicicleta em elétrica é equipado com luz traseira e uma porta USB que permite carregar o celular enquanto o condutor guia o veículo. Além disso, o produto conta com vários modos de condução e, pelo que foi apresentado pela empresa, é uma saída interessante para ao menos experimentar uma bicicleta elétrica, mesmo com um orçamento limitado e antes de investir em uma bicicleta elétrica de fábrica.
Bicicletas elétricas ganham destaque no mercado
A Optibike, empresa responsável pela produção de bicicletas elétricas nos Estados Unidos, desenvolveu um modelo que de acordo com a fabricante consegue escalar o Monte Everest com apenas uma carga. O modelo desenvolvido pela Optibike é o R22 Everest, sendo a versão de mais alto desempenho já produzida pela empresa.
O veículo é equipado com duas baterias, totalizando o fornecimento máximo de 3.260 Wh de capacidade, o equivalente a aproximadamente 6,5 vezes mais potência se comparada com as baterias encontradas em bicicletas de menor preço.
Todo o conjunto mencionado anteriormente fornece à bicicleta elétrica uma autonomia de 510 km, com apenas uma carga, no modo assistência de pedal e em uma velocidade de até 25 km/h de acordo com a empresa. Entretanto, a bicicleta elétrica também pode atuar como uma moto.
Essa foi a técnica desenvolvida pela empresa para dar descanso ao condutor do veículo, que fica sendo operado apenas pelo acelerador, podendo alcançar até 58 km/h de velocidade máxima.
Hidrogênio também entra no mercado de bicicletas elétricas
O StudioMom, escritório de design holandês, desenvolveu a bicicleta LAVO, um conceito compacto de transporte movido a hidrogênio. O design da bicicleta utiliza a tecnologia de armazenamento de Hidrogênio desenvolvida na Austrália.
Segundo a empresa no lançamento do conceito, esta tecnologia é a promessa de energia limpa e livre de emissões, possibilitando transportar até três vezes mais energia por unidade de peso em comparação com uma bateria de última geração.
O transporte em pequena escala em combinação com o hidrogênio está resolvendo o problema de autonomia. Desta forma, a bicicleta pode servir como uma alternativa aos veículos para transportar cargas em maiores distâncias.
