A confirmação da perfuração offshore por navio-sonda pela Seadrill veio essa semana, e o trabalho será realizado juntamente com a Petrobras
A empreiteira de perfuração offshore Seadrill confirmou que um de seus navios-sonda iniciou sua missão em um campo offshore no Brasil com a gigante de petróleo e gás do país, a Petrobras.
Em novembro de 2021, a Seadrill de perfuração garantiu dois contratos com a Petrobras para suas plataformas West Carina e West Tellus para trabalhar no campo de Búzios offshore no Brasil.
Na ocasião, a Seadrill de perfuração offshore explicou que ambos os contratos foram assinados com prazo fixo de três anos e que as plataformas deveriam começar a trabalhar para a Petrobras em setembro de 2022.
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Como lembrete, o navio-sonda de perfuração offshore West Tellus da Seadrill trabalhou anteriormente para a Petrobras sob um contrato concedido em novembro de 2019, que deveria terminar em dezembro de 2021.
No entanto, devido à solicitação da Petrobras de rescisão antecipada do negócio de perfuração offshore, conforme relatado em maio de 2021, a plataforma deveria estar trabalhando para a Petrobras até setembro de 2021 com uma taxa diária de R$ 211.311.
Em uma atualização na semana passada, a Seadrill confirmou que o navio-sonda West Tellus de perfuração offshore começou a trabalhar com a Petrobras no Brasil.
Conheça o navio da Seadrill
O West Tellus da Seadrill, construído em 2013, é um navio de perfuração offshore DP3 de sexta geração, construído pelo estaleiro Samsung na Coreia do Sul. Pode acomodar 200 pessoas.
Este navio-sonda offshore da Seadrill iniciou seu contrato com a Petrobras apenas uma semana depois que o navio-sonda West Júpiter fez o mesmo.
Mais sobre navios: Shell planeja que até a última gota de petróleo da empresa saia do Brasil. A multinacional possui 14 navios-plataforma ativos, outros 3 já contratados e mais 3 planejados para serem incorporados no futuro
Presente há 110 anos em solo brasileiro, a Shell declarou que pretende explorar nas suas plataformas “até a última gota de petróleo” em solo brasileiro, além de planejar concluir a transição energética para fontes renováveis, de acordo com o site Broadcast.
Para concluir esse planejamento da empresa, o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, pretende acelerar licenças para investimentos nas plataformas de exploração de petróleo e gás, além de acelerar também o processo do marco regulatório da energia eólica em alto mar.
De acordo com o presidente da Shell, o Brasil é um país de prioridade para a petroleira. No comando da Shell desde agosto de 2022, Pinto da Costa tem uma carreira de 18 anos na empresa, trabalhando até mesmo na sua sede, em Londres, antes de retornar ao Brasil, em 2018.