O presidente da Petrobras reforçou o compromisso da companhia com os contratos em andamento no segmento de combustíveis. Prates ainda afirmou que a empresa irá disputar cada vez mais espaços no mercado de gás natural no Brasil.
A Petrobras passa por novas mudanças no mercado brasileiro de gás natural. Durante sua participação em um evento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o presidente da estatal, Jean Paul Prates, reforçou o compromisso em expandir a atuação da empresa no segmento. Ele disse ainda que a organização manterá todos os seus contratos, mas planeja rever os erros do passado nos próximos anos.
Diante de mudança no Governo, Prates reforça compromisso da Petrobras com os contratos em andamento no mercado de gás natural brasileiro
Atual presidente da Petrobras no novo Governo Lula, Jean Paul Prates continua a criar grandes discussões sobre a presença e a expansão da companhia no mercado de combustíveis brasileiro.
Desde que assumiu o cargo, o executivo vem reforçando seu compromisso com a presença da empresa nos empreendimentos estatais. Além disso, Prates discorda do projeto de privatização dos ativos da organização, iniciado durante o Governo Bolsonaro.
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Agora, ele voltou a tratar do assunto, mas dessa vez discutindo sobre o mercado de gás natural brasileiro. Como presidente da Petrobras, reforçou seu compromisso com os contratos em andamento, afirmando que todos serão realizados durante a sua gestão.
No entanto, Prates não pôde deixar de destacar a mudança no Governo e na administração da própria companhia. Diante desse cenário, o presidente afirmou que a empresa lutará por cada pedaço do mercado de gás natural brasileiro, em contrapartida ao quadro visto durante o Governo Bolsonaro.
Ele participou de um evento da FGV para o lançamento de um caderno sobre o mercado de gás, e falou mais sobre o assunto. Para ele, abrir mão de mercados como transporte e distribuição de gás natural foi um erro por parte da companhia.
Agora, Prates cogita mudar o rumo de atuação da Petrobras no segmento de gás ao longo de sua gestão, com o apoio do novo Governo Lula.
“Que culpa tem a Petrobras de ser eficiente na extração de gás? Resolveu alguma coisa?”, comentou o presidente da estatal, que reforçou a suficiência do mercado brasileiro de gás para resolver os seus próprios dilemas.
Prates critica lei do petróleo e impactos da decisão da ANP sobre a presença da estatal nos contratos de gás natural no Brasil
Além de reforçar seu compromisso com os contratos atuais do mercado de gás natural, Prates criticou a lei do petróleo, que está em andamento desde 1997.
Para Prates, o mercado deve resolver naturalmente os dilemas em relação ao gás natural, e que a lei do petróleo de 1997 abriu o mercado, mas foi um atestado de incompetência para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), porque a agência não tinha os instrumentos necessários para promover a abertura pretendida.
Segundo o executivo, a atribuição de negativa de acesso a dutos à Petrobras foi um dos motivos pelo qual o gás não se expandiu no país devido à lei do petróleo. Ele acrescentou que os monopólios naturais são regulados por medidas infralegais.
Apesar dos desafios enfrentados pela empresa, Prates afirmou que a Petrobras tem um papel importante no mercado de gás natural do país, e se manterá firme diante do cenário atual.