Cientistas do Reino Unido desvendam mistério do Sol azul: mistério do sol em tons de azul com quase 200 anos foi resolvido e o motivo é realmente surpreendente, confira!
Em 1831, um evento raro e intrigante chamou a atenção de pesquisadores e observadores ao redor do mundo. Durante vários meses, o Sol apareceu em tons de azul, acompanhado por nuances de roxo e verde, criando um fenômeno visual impressionante. Por mais de um século, o mistério do Sol azul permaneceu sem explicação, despertando teorias e especulações. No entanto, estudos recentes, incluindo análises conduzidas por cientistas da NASA e de instituições meteorológicas, apontam que o fenômeno foi causado pela erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia, cujas cinzas lançadas na atmosfera filtraram a luz solar de maneira incomum. Essa descoberta finalmente esclarece um dos fenômenos atmosféricos mais raros já registrados.
Entenda o fenômeno do Sol em tons de azul que ocorreu em 1831
O fenômeno, que intrigou especialistas da época, permaneceu sem explicação por quase 200 anos, até que os avanços da tecnologia finalmente permitiram uma resposta concreta sobre o mistério do Sol azul. Durante o verão de 1831, relatos de temperaturas anormalmente frias e condições climáticas severas foram relatadas em várias partes do mundo.
Registros históricos indicam que as colheitas foram impactadas severamente devido ao Sol Azul, causando fome e dificuldades econômicas, especialmente no hemisfério norte. Cientistas da época levantaram uma tese de que uma erupção vulcânica estivesse por trás desse episódio, contudo, a falta de registros precisos impedia essa confirmação.
-
O lugar proibido onde nenhum humano poderá pisar por pelo menos cem mil anos, o primeiro depósito profundo do mundo para esconder resíduos atômicos por milênios
-
Dobrar gelo salgado gera eletricidade 1.000 vezes mais forte e pode transformar regiões congeladas em usinas de energia limpa
-
Fim dos acidentes de avião? Projeto com IA, sensores e airbags externos promete pousos seguros mesmo em quedas críticas
-
A descoberta em Marte feita pela NASA traz sinais de vida extraterrestre, mas cortes no orçamento dos Estados Unidos ameaçam confirmar as evidências
Recentemente, cientistas da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, conseguiram finalmente identificar a origem do fenômeno que deixou o sol em tons de azul. Utilizando tecnologia moderna para analisar microfragmentos de cinzas e amostras de gelo polar, a equipe descobriu uma ligação direta entre as cinzas encontradas e a erupção de um vulcão localizadonas Ilhas Curilas, chamado de Zavaritskii, atualmente parte do território russo.
Segundo o líder do estudo, Dr.William Hutchison, o momento da resolução desse mistério secular foi simplesmente incrível. As análises mostraram que o nível de potássio das amostras correspondia exatamente às cinzas do vulcão russo, confirmando sua responsabilidade pelo Sol azul.
Entenda porque o vulcão deixou o sol em tons de azul
A erupção do vulcão, descoberto por cientistas, liberou uma quantidade de dióxido de enxofre na atmosfera muito grande, gerando uma camadas e aerossóis que refletiu a luz solar de forma diferente, deixando o sol azul e reduzindo as temperaturas globais.
Fenômenos parecidos já aconteceram em outros anos, como na erupção do Monte Tambora em 1815, que gerou o famoso “ano sem verão”. Apesar do acontecimento de 1831 ter sido finalmente explicado, os cientistas alertam que erupções vulcânicas de grande magnitude ainda representam um risco significativo para o clima global.
Segundo Hutchison, é essencial que haja um plano coordenado para responder a eventos futuros dessa magnitude, tendo em vista que sua ocorrência pode gerar impactos drásticos à economia, a vida cotidiana e à agricultura em várias regiões do mundo.
A descoberta não só esclarece um dos grandes mistérios científicos do passado, mas também ressalta a importância da monitoração de vulcões e do estudo das mudanças climáticas para o futuro da humanidade.
Saiba porque o mistério do Sol em tons de azul permaneceu por tanto tempo
O autor do estudo também menciona que, encontrar a correspondência do sol azul levou bastante tempo, além de demandar ajuda extensiva de outros cientistas da Rússia e Japão, que enviaram coletas de amostras dos vulcões remotos décadas atrás.
Segundo os cientistas, a demora de séculos para descobrir o fenômeno que deixou o Sol com tons de azul ocorreu porque as Ilhas Curilas é uma região com vulcões pouco estudados, mas extremamente produtiva. O vulcão responsável pela erupção em 1831 era muito remoto, contudo, teve um grande impacto global no clima e consequências severas para as populações humanas.
O doutor Hutchison também finaliza afirmando que há muitos vulcões como este, mostrando o qual difícil será a previsão de quando ou onde a próxima erupção de grande magnitude poderá acontecer.
Fonte: Olhar Digital