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Descoberta recente de um misterioso objeto interestelar, o 3I Atlas, levanta dúvidas entre cientistas e provoca declarações de Elon Musk sobre possível origem artificial. A NASA e outras agências espaciais mantêm silêncio sobre o caso.
Elon Musk voltou a agitar o debate sobre vida extraterrestre ao comentar um misterioso corpo celeste recém-descoberto: o 3I Atlas, um objeto interestelar que, segundo ele, pode não ser apenas um cometa.
As declarações, feitas após semanas de silêncio das agências espaciais, reacenderam o interesse público e científico sobre o fenômeno.
A informação foi originalmente apresentada em um vídeo do canal americano Uncovered X, publicado no YouTube.
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Objeto interestelar intriga cientistas desde julho
O 3I Atlas foi detectado no início de julho de 2025 por astrônomos ligados ao projeto Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS), responsável por monitorar corpos próximos à Terra.
Conforme o vídeo do Uncovered X, a trajetória do objeto indicava uma velocidade de mais de 255 mil km/h, alta demais para estar presa à gravidade do Sol — sinal de que ele veio de fora do Sistema Solar.
A trajetória hiperbólica confirmou que se trata do terceiro objeto interestelar já registrado, depois do ʻOumuamua, observado em 2017, e do 2I/Borisov, identificado em 2019.
Ainda segundo o canal, o Atlas apresenta propriedades inéditas que o diferenciam de qualquer cometa conhecido.
Comportamento sem precedentes e reação da comunidade científica
De acordo com o Uncovered X, até mesmo cientistas conhecidos pelo ceticismo demonstraram surpresa.
A física teórica Sabine Hossenfelder reconheceu que o Atlas possui “um comportamento incomum, sem precedentes e excepcional”.
Em declarações reproduzidas no vídeo, Hossenfelder questionou quantas anomalias seriam necessárias para que a ciência considerasse oficialmente um corpo celeste como algo “estranho”.
Segundo ela, o Atlas extrapola todos os padrões conhecidos de cometas, superando até o ʻOumuamua em incertezas.
A admissão é significativa porque a pesquisadora costuma refutar hipóteses sobre tecnologia alienígena — o que reforça o peso de sua observação.
Composição química e jato invertido aumentam o mistério
Entre as características mais incomuns do Atlas, o Uncovered X destaca a direção de seu jato, que em vez de se projetar para longe do Sol, é lançado na direção da estrela, um fenômeno batizado de anticola.
Conforme relatado no vídeo, o jato libera níquel tetracarbonil sem traços de ferro, algo jamais visto em cometas naturais.
O detalhe é particularmente intrigante porque, segundo o narrador, esse composto só é produzido por meios industriais na Terra, o que levantou a hipótese de origem artificial.
Além disso, o Atlas libera vapor d’água a uma taxa de 40 quilos por segundo, mesmo estando a quase três unidades astronômicas do Sol, distância em que cometas comuns são inativos.
Sua coma contém altas concentrações de dióxido e monóxido de carbono, este último frágil demais para resistir a uma longa viagem interestelar — outro elemento que não se encaixa nas explicações tradicionais.
Mudanças de cor e rota desafiam padrões científicos
O vídeo também relatou que o 3I Atlas mudou de cor entre julho e setembro de 2025: de avermelhado para um brilho esverdeado intenso.
A alteração, segundo cientistas citados pelo canal, estaria associada ao aumento de emissão de cianeto e carbono atômico — comportamento considerado atípico.
Outro ponto citado pelo Uncovered X é a variação periódica da rota do Atlas.
Astrônomos teriam notado pequenas alterações a cada quatro horas, semelhantes às manobras realizadas por sondas artificiais para correção de trajetória.
Essa constatação levou alguns pesquisadores a especular se o objeto não estaria sob algum tipo de controle.
Elon Musk critica silêncio da NASA
Segundo o Uncovered X, Elon Musk teria se manifestado após perceber o que chamou de “silêncio anormal” por parte da NASA e de outras agências espaciais.
O bilionário afirmou que “o 3I Atlas definitivamente não é um cometa comum”, citando as mesmas anomalias descritas no vídeo: jato invertido, aceleração fora dos padrões e cauda em rápida expansão.
Musk também questionou a falta de transparência das autoridades espaciais, alegando que “se fosse apenas um cometa, as imagens de alta resolução já teriam sido divulgadas”.
Segundo ele, o fato de a NASA ter reportado “problemas técnicos” em seus sistemas justamente durante o período de maior visibilidade do objeto indicaria uma tentativa de ocultar informações.
Pesquisadores amadores divulgam novas imagens
Enquanto as agências mantêm o sigilo, astrônomos amadores continuam monitorando o Atlas.
De acordo com o vídeo do Uncovered X, o canal Dobsonian Power divulgou registros recentes que mostram o objeto como uma estrutura circular sem cauda visível, semelhante a naves retratadas em obras de ficção científica.
As imagens, segundo o canal, teriam sido captadas também por telescópios gêmeos em observatórios independentes, alimentando novas especulações sobre sua natureza.
Comunidade internacional aciona rede de alerta
O canal americano informou ainda que a União Astronômica Internacional (UAI) e a Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com a ONU, ativaram um sistema global de observação para monitorar o 3I Atlas entre novembro de 2025 e janeiro de 2026.
Essa decisão seria uma medida inédita, motivada tanto pelas anomalias quanto pelo interesse em avaliar possíveis riscos.
Segundo o Uncovered X, começaram a circular rumores sobre um suposto projeto confidencial da NASA chamado Escudo 3, que teria como objetivo interceptar objetos interestelares em alta velocidade.
Nenhum órgão oficial, contudo, confirmou a existência desse programa.
Possível risco e teorias em disputa
Com cerca de 17 quilômetros de extensão, o Atlas teria dimensões superiores ao asteroide que extinguiu os dinossauros, segundo o vídeo.
Embora o risco de colisão com a Terra seja considerado mínimo, a hipótese tem alimentado teorias de conspiração e discussões sobre segurança planetária.
De acordo com o astrofísico Avi Loeb, chefe do Departamento de Astronomia de Harvard e diretor do Projeto Galileu, a probabilidade de um corpo aleatório seguir a mesma rota do Atlas é de uma em 20 mil.
Loeb argumenta que isso poderia indicar algum tipo de controle inteligente.
Em contraste, grande parte da comunidade científica prefere uma leitura mais cautelosa.
Especialistas afirmam que as diferenças químicas e orbitais podem apenas refletir condições físicas distintas em outras regiões do espaço, sem implicar origem tecnológica.
Mistério continua e divide opiniões
Para o Uncovered X, o 3I Atlas continua sendo o objeto mais misterioso já observado desde o ʻOumuamua.
O canal conclui que, embora Elon Musk e Avi Loeb defendam a possibilidade de o corpo ter origem artificial, não há provas científicas conclusivas até o momento.
Já para outros pesquisadores, o Atlas representa uma oportunidade de expandir o conhecimento sobre a diversidade de materiais e comportamentos possíveis fora do Sistema Solar.
Afinal, o 3I Atlas é apenas um cometa incomum — ou uma pista de que não estamos sozinhos no universo?
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