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Elon Musk, CEO da Tesla, está trabalhando em nova bateria a base de diamante e energia nuclear capaz de durar mais de 20.000 anos

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 01/09/2022 às 12:03
Elon Musk, CEO da Tesla, está trabalhando em nova bateria a base de diamante e energia nuclear capaz de durar mais de 20.000 anos
Foto: Reprodução/Youtube

Elon Musk, executivo da Tesla, anunciou a produção de uma bateria de diamante nuclear que pode ser a grande solução para o setor de carros elétricos, eletrônicos e outros dispositivos movidos a bateria.

A bateria é o componente responsável pela alimentação de grande parte das tecnologias atuais e, sem ela, diversos eletrônicos e até mesmo veículos não poderiam funcionar. Entretanto, o componente ainda sofre algumas limitações que afetam seu desempenho. Sendo assim, empresas e instituições estão trabalhando duro em uma nova tecnologia capaz de suprir todas as demandas. Uma dessas empresas é a famosa Tesla, do multibilionário Elon Musk, que está desenvolvendo uma bateria de diamante nuclear com potencial para durar milhares de anos, contribuindo com a eliminação do lixo nuclear.

Nova bateria de Elon Musk pode substituir as atuais de lítio e eliminar lixo nuclear

Elon Musk revela bateria de diamante nuclear que dura 28.000 anos

Atualmente, as melhores baterias são compostas por íons de lítio, que alimentam diversos dispositivos como celulares, carros elétricos, tablets e muitos outros. Esse componente foi responsável por substituir as baterias de chumbo ácido, principalmente em aplicações intensivas, devido aos seus grandes benefícios.

Apesar dos benefícios, essa categoria de bateria conta com diversas restrições e dificuldades que impedem o avanço de novas tecnologias. Com isso em mente, a Tesla, de Elon Musk, está desenvolvendo uma bateria de diamante nuclear, que promete mudar o mundo.

Bateria auto-carregável

A tecnologia é composta por lixo nuclear em volta de diamante artificial, fazendo com que o componente tenha uma vida útil de 28 mil anos. Essa nova bateria de diamante nuclear pode, futuramente, servir como energia para diversos eletrônicos ou até mesmo aviões. A inovação surgiu pela primeira vez apresentada por cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, em 2016.

Os cientistas descobriram um diamante sintético que, ao ser colocado próximo a uma fonte de radiação, consegue gerar eletricidade, gerando uma bateria efetiva e autocarregável. O reagente nuclear utilizado pela Tesla para a bateria de diamante nuclear é o carbono 14, que possui muitas reservas em blocos de grafite em seus reatores.

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Apesar desse elemento ser emissor de partículas beta de baixo rendimento, ainda é arriscado permitir que ele entre no ambiente, portanto deve ser armazenado em segurança a longo prazo. Entretanto, este uso para o carbono 14 é muito mais adequado em relação a simplesmente jogá-lo no solo, tendo em vista que ainda devem ser estudados diversos fatores para a não contaminação dos mesmos. A bateria de diamante nuclear é beta voltaica, ou seja, é semelhante a uma célula solar utilizada pelos painéis solares.

Bateria de diamante nuclear pode ser implantada também em satélites

Além da Tesla, Elon Musk também é CEO da SpaceX, outra gigante do mercado mundial, que atua com satélites e foguetes. Tendo em vista que o diamante é um material quase indestrutível, as baterias de diamante nuclear podem contribuir no gerenciamento de satélites e espaçonaves, tornando sua vida operacional mais longa em ambientes extremos.

Um bom candidato seria o telescópio espacial James Webb, que possui uma vida útil de duas décadas, devido à sua quantidade de combustível a bordo. Caso fosse utilizada uma bateria de diamante nuclear, a estação espacial poderia continuar fornecendo fotos impressionantes, que nos fazem descobrir mais do universo, por toda a eternidade. 

Com o mundo mais dependente da entrada de sensores, as baterias da Tesla, de Elon Musk, poderiam fornecer uma ótima solução de lançamento de dispositivos sem fio. Essa tecnologia é muito econômica em questão de emissão: por exemplo, com os recursos utilizados para fabricar uma pilha AAA, são utilizados quase 2,5 kg na produção, muito mais se comparado à bateria de diamante nuclear.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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