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Eletronuclear retoma geração de energia nuclear para o Sistema Interligado Nacional na usina Angra 2

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 07/12/2022 às 15:08
Após semanas desligada devido à falhas na operação, Eletronuclear anunciou que a usina de energia nuclear Angra 2 retomou a sua produção.
Fonte: A Voz da Cidade
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Após algumas semanas desligada devido à falhas na operação, a usina de energia nuclear Angra 2 retomou a sua produção. A Eletronuclear anunciou a volta da geração do recurso e da distribuição para o Sistema Interligado Nacional de energia.

Uma das mais importantes plantas de geração de energia nuclear brasileiras, a usina Angra 2, localizada no estado do Rio de Janeiro, teve suas operações retomadas e está gerando o recurso normalmente nessa quarta-feira, (07/12). A Eletronuclear havia anunciado a paralisação indeterminada da planta durante o mês de novembro, devido a falhas no motor. No entanto, os problemas já foram resolvidos e a usina voltou a gerar o recurso para o Sistema Interligado Nacional.

Problemas no motor de Angra 2 foram resolvidos e usina de energia nuclear retomou as operações de geração para o Sistema Interligado Nacional, anunciou a Eletronuclear

O estado do Rio de Janeiro é referência nacional na geração de energia nuclear, em razão de seus projetos de produção conhecidos como “Angra”.

Uma das principais plantas de produção do recurso é a Angra 2, localizada na região de Angra dos Reis. Ela fornece energia diretamente ao Sistema Interligado Nacional e contribui para a segurança energética da área.

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No entanto, no dia 15 de novembro, a companhia Eletronuclear anunciou a paralisação indeterminada das operações, em razão do acionamento da proteção de falha para terra do rotor do gerador principal, na parte não nuclear da usina.

Dessa forma, a usina ficou algumas semanas sem gerar energia nuclear e, consequentemente, sem fornecer o recurso ao Sistema Interligado Nacional.

Apesar disso, a companhia energética anunciou nesta semana a retomada das operações, já que todas as falhas no motor foram solucionadas.

A Eletronuclear anunciou ainda que o equipamento precisou ser desmontado pelos profissionais da empresa para que a causa do problema fosse encontrada, mas que tudo foi resolvido.

“O episódio não representou nenhum risco para os trabalhadores de Angra 2, a população ou o meio ambiente”, disse a empresa.

Apesar dos anúncios, os problemas na usina vêm preocupando o cenário energético nacional, visto que essa foi a segunda paralisação ocorrida somente durante o mês de novembro em Angra 2.

A companhia operadora da usina de energia nuclear agora seguirá com a produção do recurso e o abastecimento do Sistema Interligado Nacional.

Conheça a usina de energia nuclear Angra 2

A segunda usina nuclear brasileira começou a operar comercialmente em 2001. Com potência de 1.350 megawatts, Angra 2 consegue atender ao consumo de uma cidade de 2 milhões de habitantes, como Belo Horizonte.

A construção de Angra 2 propiciou transferência de tecnologia para o Brasil, o que levou o país a um desenvolvimento tecnológico próprio, do qual resultou o domínio sobre praticamente todas as etapas de fabricação do combustível nuclear. Desse modo, a Eletrobras Eletronuclear e a indústria nuclear nacional reúnem, hoje, profissionais qualificados e sintonizados com o estado da arte do setor.

Saiba mais sobre a Eletronuclear

A Eletronuclear foi criada em 1997 com a finalidade de operar e construir usinas termonucleares no Brasil. Subsidiária da ENBPar, é uma empresa de economia mista e responde pela geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil.

Pelo sistema elétrico interligado, essa energia chega aos principais centros consumidores do país e corresponde, por exemplo, a mais de 30% da eletricidade consumida no Estado do Rio de Janeiro, proporção que se ampliará consideravelmente quando Angra 3, terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto — CNAAA estiver concluída.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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