Descubra como a parceria para geração de energia entre EDP e McDonald’s impulsiona a sustentabilidade e a energia solar no Brasil.
Nos últimos anos, a busca por fontes de energia limpa e sustentável tem se intensificado. Principalmente porque a necessidade de reduzir a emissão de gases poluentes se tornou urgente.
Além disso, a demanda por eletricidade em escala global continua a crescer.
No Brasil, portanto, essa transição energética ganha força, especialmente no setor privado. Já que grandes empresas procuram soluções eficientes e ambientalmente responsáveis para atender suas operações.
Um exemplo recente desse movimento é a parceria para geração de energia firmada entre a EDP e o McDonald’s. Que representa, assim, um passo importante na consolidação da energia solar como alternativa viável e estratégica no país.
A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, e 38 franqueados do Sistema McDonald’s assinaram. Por sua vez, um contrato para autoproduzir 7 MWm de energia solar durante 12 anos.
Dessa forma, o projeto atenderá 156 unidades da marca localizadas nos estados do Sudeste e Sul do Brasil. Incluindo restaurantes, cafés e quiosques de sobremesa em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
-
Energia solar em alerta: desencontro de informações na ANEEL sobre cortes na geração distribuída preocupa agentes e chega ao Congresso Nacional
-
Nissan apresenta carro elétrico movido a energia solar que promete rodar até 3 mil km por ano sem recarga elétrica
-
Empresa capta R$ 450 milhões em CRI para financiar 25 mil projetos de geração distribuída de energia solar no Brasil e impulsionar transição energética
-
De olho na expansão do setor solar: Fiec, Senai Ceará e GoodWe firmam parceria na China para criar centro de treinamento em energia e armazenamento
Consequentemente, essa iniciativa demonstra como grandes redes comerciais estão cada vez mais alinhadas à transição energética. Reduzindo, ao mesmo tempo, a dependência de fontes de energia não renováveis.
O fornecimento de energia virá da Usina Novo Oriente, que, aliás, é o maior complexo solar fotovoltaico do estado de São Paulo.
Localizado em Ilha Solteira, o parque possui capacidade instalada de 254 MWac, com 82 inversores e mais de 558 mil módulos solares.
Contexto histórico e diversificação da matriz energética
Historicamente, a energia no Brasil predominou pelas hidrelétricas, que, embora eficientes, apresentam desafios relacionados a impactos ambientais e vulnerabilidade a períodos de seca.
No entanto, nos últimos anos, a matriz energética brasileira vem se diversificando, incorporando fontes renováveis como solar e eólica.
Além disso, políticas públicas, incentivos econômicos e a crescente conscientização ambiental de empresas e consumidores impulsionam essa transformação.
Portanto, a parceria para geração de energia entre a EDP e o McDonald’s mostra claramente como a iniciativa privada pode liderar a adoção de práticas sustentáveis e inovadoras.
Antes desse acordo, a EDP já havia auxiliado o McDonald’s na migração das unidades dos franqueados para o mercado livre de energia, entre 2021 e 2024.
Além disso, em 2022, a empresa construiu três usinas de geração solar distribuída, localizadas em Cotia (SP) e Rio Paranaíba (MG), com capacidade instalada total de 6,6 MWp, abastecendo 35 unidades próprias da rede.
Esses projetos anteriores demonstram, portanto, que a transição energética não é apenas uma tendência. Mas sim uma estratégia consolidada para reduzir custos, aumentar eficiência e fortalecer a imagem corporativa.
Além disso, o avanço da energia solar no Brasil também reflete investimentos em pesquisa e tecnologia.
Por isso, empresas como a EDP têm incentivado soluções que aumentam a eficiência dos painéis fotovoltaicos e reduzem a necessidade de manutenção, tornando os projetos de geração distribuída cada vez mais viáveis.
Dessa maneira, a combinação entre inovação tecnológica e parceria para geração de energia mostra que o país pode ampliar significativamente sua capacidade de geração limpa.
Impactos econômicos e ambientais da parceria
O projeto da EDP e do McDonald’s contribui, assim, não apenas para reduzir o impacto ambiental da rede de restaurantes, mas também fortalece a cultura de inovação no setor de alimentação.
Além disso, a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s em 20 países da América Latina, já investe em sua plataforma ESG chamada Receita do Futuro.
Essa iniciativa engloba diversas ações voltadas à sustentabilidade, com destaque para a migração para o uso de energia renovável, que alcançou mais um marco significativo com essa parceria.
Hoje, 96% do consumo de energia dos restaurantes próprios da Arcos Dorados no Brasil provém de fontes renováveis, evidenciando, assim, o compromisso da empresa com a transição energética.
Além disso, a adoção de energia solar traz vantagens econômicas para os franqueados, reduzindo a dependência do mercado cativo de energia, oferecendo previsibilidade de custos e valorizando a imagem das unidades em suas comunidades.
Rogério Barreira, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, afirma que a colaboração com a EDP fortalece a reputação das unidades e inspira o setor, mostrando que a responsabilidade compartilhada e a cooperação entre empresas podem pavimentar caminhos mais inovadores e eficientes.
Dessa forma, esse tipo de estratégia evidencia que a sustentabilidade não é apenas uma exigência regulatória ou uma tendência de mercado, mas também uma oportunidade de crescimento e fortalecimento de marca.
Além dos benefícios ambientais e econômicos, a parceria para geração de energia entre a EDP e o McDonald’s consolida, portanto, o Brasil como polo de inovação no setor de energia renovável.
A usina fotovoltaica Novo Oriente Solar, anunciada em 2022, mostra como a tecnologia solar pode escalar de forma eficiente, abastecendo grandes empresas e participando da construção de uma matriz energética mais limpa e diversificada.
Energia solar no contexto global e futuro sustentável
O avanço da energia solar no Brasil se conecta, assim, a um contexto histórico de transformação energética global.
Desde a Revolução Industrial, a humanidade dependeu majoritariamente de fontes fósseis, que provocam impactos ambientais significativos e contribuem para as mudanças climáticas.
No entanto, a partir do século XXI, a consciência ambiental aumentou e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes começou a alterar esse panorama.
Hoje, empresas e governos focam na implementação de energias renováveis.
Portanto, a parceria entre a EDP e o McDonald’s ilustra como o setor privado pode acelerar a transição energética, combinando inovação tecnológica com práticas sustentáveis e responsáveis.
Essa iniciativa demonstra, além disso, que grandes redes comerciais podem atuar de forma ativa na construção de um futuro mais sustentável.
Ao investir em energia solar, a EDP e o McDonald’s conciliam eficiência operacional, redução de custos e compromisso ambiental.
Além disso, os certificados de energia renovável (I-RECs) reforçam a transparência e rastreabilidade da energia, garantindo que a eletricidade consumida tenha origem limpa e reduzindo as emissões de CO2.