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Governo lançou o edital para construir a uma grande barragem: terá 40,8 metros de altura e capacidade para 20,2 milhões de m³, com investimento de R$ 156,5 milhões para proteger 450 mil moradores em SC

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 17/09/2025 às 21:09
Governo investirá R$ 156,5 milhões na Barragem de Botuverá, com 40,8 m de altura e 20,2 milhões m³ para proteger 450 mil pessoas.
Governo investirá R$ 156,5 milhões na Barragem de Botuverá, com 40,8 m de altura e 20,2 milhões m³ para proteger 450 mil pessoas.
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Com promessa de transformar a segurança no Vale do Itajaí, Santa Catarina investirá R$ 156,5 milhões na construção da Barragem de Botuverá, uma estrutura de 40,8 metros de altura e 20,2 milhões de m³ que pretende proteger 450 mil moradores de enchentes recorrentes que afetam a região há décadas.

O Governo de Santa Catarina publicou nesta terça-feira, 16, o edital de concorrência eletrônica para construir a Barragem de Botuverá, no Rio Itajaí Mirim. A obra terá investimento estimado em R$ 156,5 milhões e deve beneficiar diretamente cerca de 450 mil pessoas em Botuverá, Brusque e Itajaí.

O projeto faz parte de um pacote de ações de proteção e defesa civil que inclui também a nova barragem em Mirim Doce e a reforma das estruturas de Ituporanga, Taió e José Boiteux. Segundo o governo, a iniciativa busca reduzir os impactos das enchentes que historicamente atingem o Vale do Itajaí.

Jorginho Mello chama obra de marco histórico

O governador Jorginho Mello classificou a futura barragem como um marco histórico para a região. Ele afirmou que o governo investe em infraestrutura para proteger a população e reduzir os danos causados pelas cheias. Para ele, a obra representa um passo decisivo na segurança das comunidades locais.

A licitação será feita por concorrência eletrônica, usando o critério de maior desconto. A empresa vencedora ficará responsável pela elaboração dos projetos e também pela execução.

O prazo para envio das propostas vai de 17 de setembro a 15 de dezembro de 2025. A disputa começará no mesmo dia 15, às 13h45.

O contrato terá validade de 30 meses, sendo 24 dedicados à execução. Os recursos virão do Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil (FUNPDEC). A Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade e a Defesa Civil estadual vão acompanhar todo o processo para garantir transparência e rigor técnico.

Segurança e desenvolvimento para o Vale do Itajaí

O secretário da Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, afirmou que a obra vai muito além de um projeto de engenharia.

Segundo ele, o governo cumpre a determinação de cuidar das pessoas e das cidades. Hildebrandt destacou que a barragem representa segurança para milhares de famílias, prevenção e desenvolvimento.

Ele ressaltou que o investimento de mais de R$ 156,5 milhões busca construir um futuro mais resiliente para o Vale do Itajaí e para todo o estado.

Para o secretário, a barragem mostra o compromisso do governo com a proteção de vidas e com o crescimento sustentável das regiões atingidas por enchentes.

Além da barragem de Botuverá, o Estado pretende lançar o edital da barragem de Mirim Doce até o fim do ano. Também avançam os projetos de novas estruturas em Petrolândia, Pouso Redondo e Trombudo Central, ampliando a rede de contenção contra cheias em Santa Catarina.

Características e tecnologia da estrutura

A Barragem de Botuverá será feita em concreto compactado com rolo (CCR), técnica conhecida por sua alta resistência e durabilidade.

A estrutura terá 40,8 metros de altura e 124 metros de extensão em sua crista. Ela poderá armazenar 20,2 milhões de metros cúbicos de água.

O projeto prevê ainda duas comportas, cada uma com capacidade para liberar até 250 metros cúbicos de água por segundo. Essas características vão permitir o controle eficiente da vazão do Rio Itajaí-Mirim, reduzindo o impacto das enchentes que atingem a região há décadas.

Os estudos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) embasaram o planejamento da barragem. A obra seguirá critérios ambientais rígidos, incluindo a recuperação de áreas degradadas, a gestão de resíduos e a revegetação com espécies nativas.

Durante a execução, a obra será monitorada por sistemas remotos, relatórios audiovisuais e inspeções periódicas. Órgãos de controle farão o acompanhamento constante do processo.

A expectativa é concluir e colocar a barragem em operação em dois anos, oferecendo mais proteção às comunidades do Vale do Itajaí.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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