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Economia: Preço do lítio pode reduzir preço dos veículos elétricos no ano de 2023, mas valor de metais ainda é elevado

Escrito por Daiane Souza
Publicado em 01/06/2022 às 12:12
Economia: Preço do lítio pode reduzir valor dos veículos elétricos no ano de 2023, mas valor de metais ainda é elevado - Pixabay
Economia: Preço do lítio pode reduzir valor dos veículos elétricos no ano de 2023, mas valor de metais ainda é elevado – Pixabay

De acordo com o portal estrangeiro QZ, apesar do aumento de preços do lítio, o aumento da produção prevista para 2022 pode ocasionar em um preço mais em conta nos veículos elétricos no ano de 2023.

O mercado de veículos elétricos está estagnado por causa do valor que está sendo cobrado pelo lítio e de outros metais essenciais para a sua produção.  O que fez com que várias empresas que estão atuando no setor tenham que diminuir a intensidade de suas operações e fechem turnos pela falta de matéria prima. 

As minas que são responsáveis pela produção de níquel e cobalto deixaram de se expandir como era preciso pela indústria e causaram atraso no desenvolvimento das pesquisas na área. Com o preço disparado, até mesmo as baterias de carros tradicionais ficaram mais caras, e o mesmo serve para notebooks e outros aparelhos que temos em casa e que levam o lítio em sua composição. Analistas do Bloomberg New Energy Finance argumentam que o preço das baterias pode continuar subindo neste ano, caso as commodities não sejam controladas, mas a situação pode ser revertida com o uso de tecnologias.

Metais estão caras, mas preço do lítio pode ser contoroad até o ano de 2023

O aço está com queda acumulada em 28% enquanto o ferro decaiu ao menos 33% durante as últimas 52 semanas. Mas essa variação de preços não está sendo o suficiente para controlar as volatilidades do mercado e a insegurança causada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia. 

O preço dos materiais mais caros pode fazer com que as baterias enriqueçam a parcela final que o cliente teria que pagar sobre o veículo elétrico entre US$ 1.500 a US$ 3.000. Ou seja, em conversão direta, a adição seria acima de R$ 12 mil no valor final do automóvel. Vale salientar, entretanto, que o custo médio atual de um veículo elétrico está por volta de US$ 66.000, ou mais de R$ 400 mil no Brasil – há alternativas que são mais baratas e outras mais caras. 

Dados que foram liberados pela QZ sobre o uso das baterias e preços de mercado.

Nota publicada pela Goldman Sachs  prevê melhorias no setor de metais

De acordo com uma nota que foi emitida pela Goldman Sachs, durante o dia 28 de maio, é estimado que os preços da bateria e de carros elétricos começam a cair durante os próximos dois anos e, assim sendo, tornem-se mais acessíveis.

 O aumento da compra de carros elétricos também é vantajoso para o meio ambiente, visto que há uma redução expressiva do dióxido de carbono no meio em que os seres humanos vivem e controle de temperatura em até dois graus celsius quando se fala em efeito estufa. 

Devido aos atuais desenvolvimentos tecnológicos que o mercado de mineração está obtendo, é estimado que os processos sejam ainda mais eficazes para a retirada da quinase de lítio que seja necessária para a indústria.  Isso porque, durante o ano de 2021, houve uma falta de produção de  11% da quantidade de lítio que era necessária. No entanto, para os anos de 2023 até 2045, prevê-se que a produção, por causa do uso da tecnologia, será de 23% a mais do que seria utilizado pelas montadoras e siderúrgicas, fazendo com que o preço se torne mais em conta. 

A Goldman Sachs revela, com base nestes dados, que o preço das baterias, que são cruciais para os carros elétricos, poderão cair de forma expressiva com o aumento de produção e excesso de estoque. Atualmente, o valor por cada tonelada métrica é de US$ 54.000. Mas, no ano de 2034,  poderá chegar a US$ 11.000, bem menos que a metade que já está custando. 

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