Durante o ano de 2021, a Índia teve o seu crescimento de PIB (Produto Interno Bruto) em 8,9%. No entanto, os dados estão sendo atingidos pelo enfraquecimento da mineração, construção civil e varejo.
Em meio a uma demanda de preços crescentes no país e os impactos que foram sofridos pela guerra que acontece entre Rússia e Ucrânia, a Índia teve uma forte desaceleração na economia durante este trimestre. Os resultados foram revelados durante esta semana pelo portal The Daily Star. Inflação e PIB preocupam.
Como consequência, o Banco Central da Índia vem tendo a tarefa complexa de controlar os níveis de inflação crescentes que o país vem sofrendo. A decisão foi de aumentar a taxa de juros básica. Ou seja, estão tomando a mesma atitude da qual o Brasil decidiu em 2021, de fazer com que a taxa de juros básicos aumente exponencialmente. Entre outubro e dezembro, o crescimento do país esteve por volta de 5,4% No entanto, entre os meses de julho e setembro, foi ainda mais expressivo, chegando a 8,4%. Atualmente, a índia é um país em pleno desenvolvimento que exporta em escala mundial.
Inflação alta vem impactando o bolso dos consumidores na economia da índia
Um dos aspectos que estão impactando o bolso dos consumidores na economia indiana vem sendo a inflação inflada no setor do varejo, que teria chegado a mais de 8% em apenas um mês (abril). Esse foi um dos maiores valores dos últimos oito anos.
-
Confiança na Honda em risco: falha em tradicional motor pode gerar conserto de até R$ 50 mil e ameaça marca com recall milionário
-
Brasil perde força e criação de empregos formais despenca 32,2% em julho de 2025, este é o pior resultado desde a pandemia
-
Nubank mira compra bilionária do Brubank e pode virar o jogo no mercado digital argentino em 2025
-
Trump amplia tarifas contra o Brics e gera efeito inesperado: países se unem, fortalecem comércio interno e aceleram redução da dependência do dólar
A inflação aumenta sempre que há uma elevada quantidade de moeda em circulação ou quando os preços de determinada área ficam soberbos. Por exemplo, o Brasil vem enfrentando uma elevada inflação na área de construção civil porque alguns metais chegaram a ter altas acima de 70% desde que começou a pandemia da Covid-19, que já deixou mais de meio milhão de mortos em apenas dois anos.
V. Anantha Nageswaran, assessor econômico-chefe do Ministério das Finanças, afirmou que as pressões sobre a inflação da Índica devem continuar por um tempo expressivo e isso poderá desencadear em um risco de estagflação. Ou seja, um crescimento lento enquanto a população é prejudicada pelos sublimes preços e dificuldade do governo federal em conseguir controlar a situação.
Dados revelados pelo governo durante a terça-feira mostram que o setor de alimentos e energia teve um acumulado acima de 7% durante o trimestre anterior.
Taxa de juros preocupa
Garima Kapoor, economista da Elara Capital, prestou entrevista e afirmou que a taxa de juros é um dos aspectos que mais estão influenciando a economia indiana e que isso poderá vir a prejudicar o preço de commodities.
O preço da energia em escala internacional também estaria afetando de forma exponencial os mercados que estão em pleno desenvolvimento, como a Índia. A sua revisão de crescimento do Produto Interno Bruto, o PIB, está mais baixa que durante o mês de abril, saindo de 7,8% ao ano para apenas 7,5%. O governo também fez a sua revisão de expectativa em relação ao PIB e apostou que pode ficar em 8,7% ao ano, levemente abaixo da previsão inicial que estava por volta de 8,9%.
A contração das atividades manufatureiras é uma preocupação para a economia indiana e os indicadores de alta frequência já começam a demarcar que está havendo uma nova escassez de oferta no país, principalmente para o setor de mineração e de construção manufaturada civil. E isso está acontecendo mesmo que os estados estejam gastando mais e fornecendo mais linhas de crédito para toda a população.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.