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Eclipse solar mais longo da história tem data para acontecer! Veja quando e de onde ele poderá ser visto, segundo a Nasa

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 25/06/2025 às 15:22
Eclipse solar mais longo da história ocorrerá em 2186, com duração recorde de 7 minutos e 29 segundos. Saiba onde será visível e prepare-se.
Eclipse solar mais longo da história ocorrerá em 2186, com duração recorde de 7 minutos e 29 segundos. Saiba onde será visível e prepare-se.
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Eclipse solar mais longo da história terá duração recorde e será visto em regiões específicas da Terra.

Um eclipse solar total de duração inédita já tem data para acontecer, segundo cálculos da NASA (National Aeronautics and Space Administration).

Com pouco mais de 7 minutos e 29 segundos de escuridão completa, o fenômeno será o mais longo registrado nos últimos 10 mil anos, superando o recorde atual de 6 minutos e 39 segundos, observado em 2009.

Fatores astronômicos que influenciam a duração do eclipse solar

De acordo com a Nasa, o fenômeno está previsto para o dia 16 de julho de 2186. A duração de um eclipse solar total depende de uma combinação rara de fatores astronômicos que incluem a distância entre a Terra e a Lua, a posição dos corpos celestes e a velocidade orbital da Lua em torno do nosso planeta.

Para o evento de 2186, todos esses elementos estarão alinhados de maneira praticamente perfeita, o que resultará em uma fase total excepcionalmente prolongada.

Durante o eclipse, a Lua cobrirá completamente o Sol, bloqueando sua luz e mergulhando regiões específicas em escuridão por vários minutos, mesmo sendo dia.

O fenômeno é chamado de “total” justamente por essa ocultação completa do disco solar, algo que gera um espetáculo visual único e raro.

Regiões privilegiadas para a observação do eclipse solar mais longo

O trajeto do eclipse ocorrerá majoritariamente sobre o oceano Atlântico, mas a sombra da Lua também alcançará partes da América do Sul e da África Ocidental.

Entre os países que terão as melhores condições para observar o eclipse estão o Brasil, em particular a região norte, além de países como Guiana Francesa, Suriname e partes da África Ocidental, incluindo a Libéria e a Costa do Marfim.

Nessas áreas, os observadores poderão experimentar mais de sete minutos de escuridão total durante o dia, algo incomum e extraordinário.

Preparativos científicos para o eclipse de 2186

O eclipse de 2186 será um evento tão significativo que já está sendo objeto de estudo e planejamento por parte da comunidade científica global.

Observatórios na América, Europa e África têm elaborado estratégias para captar imagens e dados com alta precisão, prevendo o uso de tecnologias que ainda serão desenvolvidas nos próximos 160 anos.

O avanço tecnológico esperado deve permitir registros detalhados da coroa solar — a atmosfera externa do Sol, visível apenas durante eclipses totais —, além da medição de variações atmosféricas, comportamento da fauna e fenômenos associados à luz e sombra.

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Importância histórica e científica dos eclipses solares

Vale destacar que eclipses solares totais não são frequentes em um mesmo local da Terra.

Para que um mesmo ponto geográfico experimente um eclipse total, pode levar décadas ou até séculos.

Por isso, o eclipse de 2186, com sua longa duração, representa uma oportunidade única e rara, mesmo que as pessoas vivas hoje não estejam presentes para testemunhá-lo.

Historicamente, eclipses solares sempre despertaram fascínio e mistério.

Culturas antigas viam esses eventos como presságios ou manifestações divinas.

Hoje, eles são compreendidos como resultado do movimento natural dos corpos celestes e são estudados para entender melhor a dinâmica do sistema solar, a física solar e os impactos ambientais que acompanham a rápida mudança da luz para a escuridão.

Fenômenos observados durante eclipses totais

Além do aspecto científico, eclipses totais oferecem uma oportunidade singular para observar fenômenos ópticos, como o aparecimento das estrelas no céu durante o dia, mudanças na temperatura ambiente e comportamentos incomuns de animais e plantas, que muitas vezes se confundem com o início da noite.

A duração do eclipse de 2186 surpreende porque eclipses totais geralmente duram de segundos a poucos minutos.

A média comum é de cerca de 2 a 3 minutos.

Esse evento prolongado permitirá que cientistas estudem com maior profundidade a coroa solar e outras características, potencialmente gerando avanços importantes na astronomia e na física solar.

Termos técnicos: umbra e penumbra explicados

A sombra da Lua durante um eclipse total é conhecida como “umbra”, que é a região de escuridão completa na superfície terrestre.

Fora dela, há a “penumbra”, onde o Sol é apenas parcialmente bloqueado, causando um eclipse parcial.

Para que a duração do eclipse alcance mais de sete minutos, como será em 2186, a trajetória da umbra deve se mover lentamente sobre a superfície da Terra, o que depende de fatores como a velocidade orbital da Lua e o ângulo de incidência do Sol.

Comparação com eclipses anteriores

O registro mais longo de eclipse solar anterior, ocorrido em 22 de julho de 2009, teve duração total de 6 minutos e 39 segundos, visível principalmente no Pacífico e em algumas partes do sudeste asiático.

O eclipse previsto para 2186 vai ultrapassar essa marca por quase um minuto inteiro, o que para os astrônomos é um fenômeno extraordinário.

A conexão entre o eclipse e a ciência do futuro

Além do interesse científico, esse eclipse será um evento marcante para a humanidade, pois é uma lembrança poderosa da conexão entre o nosso planeta e o cosmos.

A ciência continua evoluindo para compreender melhor esses eventos e suas implicações, e o eclipse solar de 2186 servirá como um laboratório natural para estudos avançados que podem ajudar a desvendar mistérios do Sol e da atmosfera terrestre.

Com a contagem regressiva já iniciada, pesquisadores e entusiastas do espaço aguardam ansiosamente por esse espetáculo celestial que, embora distante, já mobiliza esforços globais para sua observação e registro.

Como a tecnologia provavelmente estará muito mais avançada até lá, o evento deve ser captado com detalhes nunca antes vistos, ampliando nosso conhecimento sobre o universo.

Você já imaginou como será testemunhar o eclipse solar mais longo da história? O que a ciência pode descobrir com essa rara oportunidade de observação?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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