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É possível ver o 3I ATLAS a olho nu? Fenômeno raro se aproxima e já se revelou um espetáculo cósmico inesperado

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 28/10/2025 às 17:57
O 3I ATLAS intriga astrônomos do Sistema Solar. Diferente do Grande Cometa de 2025, o cometa não pode ser visto a olho nu, mas revela um fenômeno raro.
O 3I ATLAS intriga astrônomos do Sistema Solar. Diferente do Grande Cometa de 2025, o cometa não pode ser visto a olho nu, mas revela um fenômeno raro.
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Fenômeno raro desperta curiosidade no mundo científico e mostra a diferença entre o cometa interestelar 3I ATLAS e o brilhante C/2024 G3 (ATLAS), conhecido como o Grande Cometa de 2025, que pôde ser visto a olho nu

O 3I ATLAS reacendeu a curiosidade do público e dos astrônomos em 2025. Identificado como um cometa interestelar, ele é o terceiro objeto já confirmado a cruzar o Sistema Solar vindo de fora dele, um evento extremamente raro e de grande valor científico. Sua trajetória e composição intrigam os especialistas, mas uma dúvida domina as conversas: é possível ver o 3I ATLAS a olho nu?

A resposta é não, mas o fenômeno tem uma explicação fascinante. O 3I ATLAS, diferente do cometa C/2024 G3 (ATLAS), conhecido como o Grande Cometa de 2025, não alcançou brilho suficiente para ser visível sem o auxílio de telescópios. Ambos compartilham o nome ATLAS por terem sido descobertos pelo mesmo sistema de monitoramento astronômico, mas suas histórias e naturezas são completamente distintas.

O que é o 3I ATLAS e por que ele é tão raro

O 3I ATLAS (também catalogado como C/2025 N1) é um cometa interestelar, o que significa que sua origem está fora do Sistema Solar.

Ele percorre uma trajetória hiperbólica, passando próximo ao Sol e depois sendo lançado novamente ao espaço profundo, sem retorno.

Essa rota confirma que o objeto veio de outra estrela e não está preso à gravidade solar.

Astrônomos classificam o 3I ATLAS como um dos eventos mais importantes da astronomia moderna, pois ele oferece pistas sobre a composição de sistemas planetários distantes.

No entanto, mesmo durante sua aproximação máxima, o brilho do cometa permaneceu baixo, impossibilitando a observação direta a olho nu.

A confusão com o C/2024 G3 (ATLAS), o Grande Cometa de 2025

Enquanto o 3I ATLAS passa despercebido visualmente, o C/2024 G3 (ATLAS) foi o verdadeiro protagonista dos céus em 2025.

Descoberto em abril de 2024, este cometa teve uma trajetória muito mais próxima do Sol, atingindo magnitude aparente de -3.8, o que o tornou visível até mesmo durante o dia em alguns pontos do Hemisfério Sul.

Esse brilho o colocou entre os cometas mais impressionantes do século, sendo comparado a fenômenos históricos como o Hale-Bopp e o McNaught.

Milhões de pessoas puderam observá-lo a olho nu, principalmente nas primeiras semanas de janeiro de 2025, quando sua cauda se estendia de forma espetacular logo após o pôr do sol.

Um espetáculo seguido de drama cósmico

O auge do C/2024 G3 (ATLAS) ocorreu em 13 de janeiro de 2025, quando atingiu o periélio, ponto de maior proximidade com o Sol.

A intensa radiação e o calor, porém, causaram um processo de fragmentação do núcleo, fenômeno comum em cometas que passam muito perto da estrela.

Poucos dias depois, observatórios confirmaram que o cometa havia se desintegrado parcialmente, transformando-se em uma estrutura sem núcleo visível, mas ainda com uma cauda brilhante e difusa.

Mesmo fragilizado, o espetáculo continuou visível por alguns dias, marcando uma das cenas astronômicas mais memoráveis da década.

O que diferencia os dois cometas ATLAS

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A coincidência dos nomes gerou confusão, mas as diferenças entre os dois são profundas.

O 3I ATLAS é um corpo interestelar, vindo de fora do Sistema Solar e invisível a olho nu.

Já o C/2024 G3 (ATLAS) é um cometa periódico, pertencente à nossa vizinhança solar, e responsável por um dos maiores eventos de observação astronômica recente.

O primeiro é estudado com foco científico, em busca de dados sobre outros sistemas planetários.

O segundo foi um espetáculo visual, acessível a todos e amplamente documentado por observatórios e astrônomos amadores ao redor do mundo.

O legado dos cometas ATLAS

Ambos os cometas ampliaram o conhecimento sobre a dinâmica celeste e sobre a diversidade de corpos que transitam pelo espaço.

O 3I ATLAS reforçou a raridade e o valor dos visitantes interestelares, enquanto o C/2024 G3 (ATLAS) demonstrou a beleza e a imprevisibilidade dos fenômenos visíveis do nosso próprio Sistema Solar.

Esses eventos também mostraram como a astronomia moderna combina tecnologia, observação e curiosidade humana para desvendar mistérios que antes estavam além do alcance dos telescópios.

Você conseguiu observar o Grande Cometa de 2025? Acredita que o 3I ATLAS ainda pode surpreender em futuras passagens interestelares? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência com o céu.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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