A morte de José Rico completa dez anos, enquanto seu castelo inacabado em Limeira segue como herança polêmica marcada por disputas, invasões e abandono
Há dez anos, no dia 3 de março de 2015, o cantor sertanejo José Rico, da dupla com Milionário, faleceu em Americana, interior de São Paulo. Ele tinha 68 anos e morreu após insuficiência do miocárdio e uma parada cardíaca. A informação foi confirmada pela equipe do hospital Unimed de Americana.
Na época, uma nota oficial divulgada pela instituição destacou a dor da perda. O texto informava que o artista havia sido internado de manhã com complicações no coração, rins e joelho, mas não resistiu. O comunicado terminou pedindo orações pelo cantor que marcou gerações.
O castelo em Limeira
Apesar de morar em Americana, José Rico mantinha outro endereço emblemático. Em Limeira, ele ergueu um castelo projetado por ele mesmo. O local, porém, nunca foi concluído e hoje permanece abandonado.
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Conforme repercutiu a revista Caras, o castelo chegou a ser mostrado recentemente no programa Fantástico, quando os filhos Sami e Sara abriram as portas da propriedade.
O sonho interrompido
O projeto do castelo era um desejo de infância do sertanejo. Contudo, ele acreditava em uma previsão feita por uma cigana.
A mulher teria dito que, quando finalizasse a obra, ele morreria. Por isso, José Rico nunca concluiu a construção.
Essa história ajuda a explicar por que, mesmo após tanto tempo, o imóvel continua inacabado. Além disso, a falta de moradores abriu espaço para problemas maiores.
Disputas e invasões
Desde a morte de José Rico, a propriedade virou centro de disputas na família. A situação se intensificou porque outros dois filhos do cantor foram reconhecidos judicialmente, aumentando os conflitos.
Além disso, a herança inclui pendências trabalhistas que complicam a partilha do patrimônio. Nesse período, o castelo também foi alvo de invasores.
Móveis e objetos de decoração foram levados, aumentando o estado de abandono.
Hoje, o castelo permanece como símbolo do sonho não realizado do cantor. Um espaço que mistura lembranças de infância, superstição e as marcas de uma carreira que encantou o Brasil.
Com informações de Aventuras na História.