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Durante a 2ª Guerra Mundial, países confiaram neste cofre e guardaram suas reservas nele — é o maior e mais seguro do mundo, a 25 metros no subsolo

Publicado em 26/04/2025 às 14:54
Cofre, Maior cofre do mundo, Segunda Guerra
Créditos: Unsplash
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O maior cofre de ouro do mundo impressiona pela segurança rigorosa e pela história iniciada durante a Segunda Guerra Mundial

Localizado 25 metros abaixo da superfície, o maior cofre de ouro do mundo impressiona por suas dimensões e segurança. Instalado no Banco da Reserva Federal de Nova York, ele abriga aproximadamente 507 mil barras de ouro, com peso total de 6.331 toneladas métricas.

O Banco da Reserva Federal de Nova York é responsável pela custódia desse tesouro. Segundo informações oficiais, esse serviço é oferecido a bancos centrais, governos e entidades internacionais.

Pessoas físicas e entidades privadas não têm permissão para armazenar ouro no local. Essa medida visa proteger a neutralidade e a integridade da instituição.

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Uma história que começou na Segunda Guerra Mundial

A maioria do ouro chegou ao cofre durante e logo após a Segunda Guerra Mundial. Muitos países, buscando proteger suas reservas, optaram por enviá-las para os Estados Unidos. O Banco da Reserva Federal de Nova York foi escolhido como destino seguro para esses valores.

As reservas continuaram crescendo até atingir o pico em 1973, quando acumulavam 12 mil toneladas. Isso ocorreu pouco depois de os Estados Unidos encerrarem a conversão de dólares em ouro para governos estrangeiros.

Desde então, a quantidade de ouro armazenado vem diminuindo de forma gradual, conforme explica o banco.

A instituição afirma que o movimento de depósitos e retiradas tornou-se menos intenso ao longo dos anos. Mesmo com a redução, o cofre segue sendo o maior depósito de ouro do mundo.

Segurança máxima no armazenamento do ouro

O processo de armazenamento das barras é rigoroso e altamente controlado. Quando uma remessa chega, as barras de ouro são transportadas por elevador até o andar subterrâneo.

A movimentação é sempre supervisionada por um grupo de três pessoas: dois funcionários da área de cofres e um auditor interno.

Essa regra se aplica a qualquer acesso ao cofre, mesmo em tarefas simples, como a substituição de uma lâmpada. A presença dessas três pessoas é obrigatória para garantir segurança total.

Cada barra recebida é pesada e tem suas marcas e o nível de pureza verificados. Essas informações são registradas em detalhes.

O Banco da Reserva Federal de Nova York faz questão de que o ouro depositado permaneça separado e identificado. Quando o titular deseja retirar seu ouro, ele recebe exatamente as mesmas barras depositadas, sem trocas ou misturas.

O cofre conta com 122 compartimentos, sendo que cada um abriga ouro de somente um titular de conta. Assim, o banco assegura a individualidade e a rastreabilidade de cada depósito realizado.

Com informações de O Globo.

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Romário Pereira de Carvalho

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