Com um plano bilionário, a marca desenvolverá um “super híbrido leve” e outra opção ainda em estudo para equipar as novas gerações de SUVs e uma picape inédita.
A Volkswagen vai acelerar sua estratégia de eletrificação no Brasil. Com um investimento de R$ 16 bilhões programado até 2028, a montadora desenvolverá dois novos sistemas híbridos. A aplicação incluirá as novas gerações de SUVs conhecidos e uma picape inédita.
Um dos conjuntos será um “super híbrido leve”, mais sofisticado que os modelos atuais do mercado. O segundo sistema ainda está em definição, mas equipará a futura picape da marca.
Como funciona o “super híbrido leve” da Volkswagen?
O primeiro sistema é uma espécie de “super híbrido leve” de 48 Volts, herdado da Audi. A tecnologia é mais avançada que sistemas similares. Sua principal diferença é a capacidade de tracionar as rodas do carro apenas com o motor elétrico, como um híbrido pleno (HEV).
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Este conjunto é formado por um motor elétrico de 24 cv e 23,5 kgfm acoplado à transmissão. Ele possui baterias de 1,7 kWh e um sistema que otimiza a regeneração de energia nas frenagens. A base para este sistema será o moderno motor 1.5 TSI Evo2, uma evolução do conhecido 1.4 TSI.
Por estar ligado diretamente ao câmbio DSG, o motor elétrico pode mover o carro em situações específicas. Partidas, manobras de estacionamento e retomadas em baixa velocidade poderão ser feitas em modo elétrico.
Próxima geração de Nivus e T-Cross serão híbridos e maiores
O “super híbrido leve” deverá estrear na próxima geração do Volkswagen Nivus. O SUV com estilo cupê ficará maior, mais espaçoso e tecnológico. Ele será construído sobre uma nova plataforma, chamada MQB Hybrid, uma evolução da base do Taos.
Com a nova arquitetura, o Nivus crescerá em comprimento e largura. Isso o posicionará de forma mais competitiva no mercado. O novo T-Cross também usará a mesma plataforma e sistema híbrido. O SUV também ficará maior e deve evoluir seu design, acompanhando lançamentos globais da marca.
Qual será o segundo sistema híbrido da Volkswagen?
A Volkswagen estuda duas possibilidades para o segundo conjunto híbrido. A primeira é um sistema híbrido leve (MHEV) de 48 Volts. Essa tecnologia não tracionaria as rodas, atuando apenas para auxiliar o motor a combustão.
A outra possibilidade é o desenvolvimento de um sistema híbrido pleno (HEV) de verdade. Neste caso, o motor elétrico seria mais robusto, com baterias de maior capacidade. Ambas as opções usariam o motor 1.5 TSI Evo2 como base.
Picape inédita terá tecnologia híbrida como diferencial
A principal aplicação para o segundo sistema híbrido será na picape monobloco do projeto Udara. A caminhonete promete ter a tecnologia híbrida como um importante diferencial em seu segmento.
Caso a Volkswagen opte pelo sistema híbrido pleno mais complexo, a picape poderia ter a desejada tração integral. Este conjunto, porém, seria lançado em um momento posterior ao lançamento do veículo.