Avanço tecnológico expõe brechas no combate ao tráfico
Desde 2019, autoridades da Guarda Costeira dos Estados Unidos registram apreensões recordes de narcossubmarinos adaptados para transporte de drogas.
Segundo a BBC, em abril de 2021, foram interceptados modelos mais sofisticados ao largo do Pacífico.
Em julho de 2025, especialistas alertam que drones submersos autônomos, sem tripulação humana, podem elevar essa ameaça.
Portanto, a inovação combina tecnologia militar, impressão 3D e inteligência artificial.
Assim, organizações criminosas ampliam rotas e dificultam o rastreamento.
Narcossubmarinos evoluem para drones autônomos
Até 2020, narcossubmarinos rudimentares precisavam de pilotos.
Porém, redes de tráfico da Colômbia e México testam veículos autônomos.
Assim, drones submersos cruzam longas distâncias sem contato humano direto.
Além disso, transportam toneladas de cocaína e heroína sem chamar atenção.
Embora seja caro, o custo se dilui com a eficiência das rotas.
Logo, a tecnologia se torna acessível a cartéis que querem expandir mercados.
Em junho de 2024, a Europol indicou aumento de apreensões na costa da Espanha.
Risco estratégico para segurança internacional
Além de desafiar forças policiais, drones submersos representam risco para segurança marítima global.
Segundo The Conversation, sua autonomia os torna praticamente invisíveis a radares convencionais.
Portanto, o patrulhamento precisa evoluir com satélites, sonares avançados e cooperação internacional.
Em março de 2023, a Marinha Espanhola reforçou operações com a Guarda Civil.
Ainda assim, o fluxo ilícito não diminuiu.
Assim, especialistas como Robert J. Bunker, da University of Southern California, alertam para o impacto estratégico.
Portanto, ataques cibernéticos podem interferir no comando desses veículos.
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Desafios legais e lacunas de regulação
Embora as apreensões cresçam, as leis marítimas não acompanham o ritmo dessa inovação.
Portanto, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime recomenda, desde 2022, acordos mais rígidos entre países costeiros.
Assim, a regulação busca impedir o avanço dos narcossubmarinos autônomos.
Contudo, falta fiscalização eficiente em zonas de águas internacionais.
Além disso, a cooperação entre agências de inteligência ainda apresenta falhas.
Em maio de 2025, relatório do Centro de Estudos de Defesa Marítima destacou essa urgência.
Monitoramento tecnológico é única resposta viável
Segundo o especialista James Rogers, da University of Southern Denmark, o uso de drones de vigilância, sensores e IA é a resposta mais realista.
Assim, as nações precisam investir em monitoramento integrado por satélites.
Além disso, é essencial formar redes de informação rápidas para compartilhar dados de rotas suspeitas.
De 2023 a 2025, Estados Unidos, Espanha e Colômbia ampliaram cooperação para rastrear veículos não tripulados.
Portanto, a esperança é que, com tecnologia alinhada, seja possível reduzir o impacto dessa nova fronteira do crime organizado.