Jovem americano de 17 anos projeta drone VTOL em casa, vence desafios técnicos e chama atenção do MIT e do Departamento de Defesa
Enquanto muitos jovens da sua idade se ocupam com redes sociais e jogos, o americano Cooper Taylor, de apenas 17 anos, surpreendeu o setor tecnológico. Em sua própria garagem, ele criou um drone VTOL — de decolagem e pouso vertical — com peças impressas em 3D. O projeto já lhe rendeu US$ 23 mil em prêmios do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Inspiração veio de um problema doméstico
Tudo começou de forma simples. Taylor notou que o drone da irmã tinha baixa autonomia, voando por apenas 30 minutos. Curioso, decidiu estudar os modelos VTOL, que combinam a capacidade de decolagem vertical com a velocidade de um avião.
Logo identificou os principais obstáculos: o alto custo e o uso ineficiente dos motores, que permanecem desligados durante parte do voo.
-
Seu Gmail pode estar em risco? Vazamento atinge 2,5 bilhões de contas e dá origem a onda de golpes por telefone
-
‘Alexa chinesa’ da Xiaomi chega com câmera 3K, rotação 360° e IA que entende múltiplos comandos simultâneos; veja o que ela oferece de diferente
-
Estes são os 5 aparelhos de ar-condicionado que mais apresentaram defeitos no Brasil, segundo Procon e redes de manutenção, com consertos que chegam a R$ 3,2 mil por unidade
-
JBL Boombox 3 cai para o menor preço já visto na Magalu com som de até 130W, graves profundos, agudos cristalinos, 24h de bateria, design robusto com alça de transporte e tecnologia JBL Original Pro Sound
O drone: Solução criativa e econômica
A resposta veio com um projeto engenhoso. Taylor criou um sistema de motores basculantes, capazes de alternar entre modos de voo vertical e horizontal.
Todo o drone foi feito com peças impressas em 3D e possui estrutura modular, o que facilita a troca de asas, câmeras, sensores e outros componentes. O custo final do modelo é até cinco vezes menor do que o de drones profissionais semelhantes.
O adolescente fez tudo sozinho: codificação, soldagem, design de circuitos e montagem. Após três protótipos que falharam, inclusive com perdas financeiras, a quarta tentativa deu certo.
Desde então, ele tem aprimorado o equipamento e já desenvolve uma versão ainda menor, que pode ser guardada dentro de uma mochila.
Aplicações práticas e reconhecimento
O drone tem uso potencial em diversas áreas: agricultura, resgate, entregas médicas e preservação ambiental. A ideia é democratizar o acesso a essa tecnologia para quem não pode investir em equipamentos caros.
Aos 17 anos, Taylor se prepara para iniciar uma nova etapa da sua trajetória. No verão americano, ele começará a trabalhar no Laboratório de Sistemas Autônomos Confiáveis do MIT, uma das instituições mais prestigiadas do mundo.
O jovem já se destaca como uma das promessas da indústria de drones — e seu caminho só está começando.
Com informações de IGN.