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O Banco Central do Brasil fez um anúncio que agitou o mercado financeiro: a criação da primeira moeda digital oficial do país, chamada Drex.
A expectativa é que a Drex, uma versão mais moderna do Pix, comece a circular no próximo ano e traga mudanças significativas na forma como realizamos transações.
Mauro Hostling, professor de economia da FGV, esclarece que a principal diferença entre a Drex e as criptomoedas, como o Bitcoin, é a volatilidade. Enquanto as criptomoedas estão sujeitas a variações agudas em seu valor, a Drex terá um valor mais estável em relação ao real, tornando-a menos sujeita a especulações.
Outro diferencial é que a Drex será emitida e garantida pelo Banco Central do Brasil, proporcionando maior estabilidade. Isso contrasta com criptomoedas como o Bitcoin, que não têm nenhum Banco Central por trás delas.
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A Drex e o futuro das transações financeiras
No entanto, Hostling acredita que, inicialmente, a Drex será restrita a transações de grandes valores, sendo utilizada principalmente por bancos. Não se espera que pessoas físicas lidem com essa moeda em um primeiro momento.
O professor também observa que o uso de dinheiro físico tem diminuído com o aumento do uso de meios de transferência digital, como o Pix e cartões de crédito. A introdução da Drex pode acelerar ainda mais essa tendência.
Ainda há muitas perguntas a serem respondidas sobre a Drex, mas uma coisa é certa: ela representa um passo significativo na digitalização da economia brasileira. À medida que nos aproximamos do lançamento da Drex, será interessante ver como ela será recebida pelo mercado e que impacto terá sobre a economia brasileira.
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