Trump anuncia nova rodada de sanções contra Rússia e sugere possível ataque a cartéis na Venezuela durante fala à imprensa em Washington em 7 de setembro de 2025.
No domingo, 7 de setembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump confirmou estar pronto para lançar uma segunda fase de sanções contra a Rússia, em um discurso breve na Casa Branca. A fala ocorreu antes de sua viagem a Nova York, onde acompanharia a final do torneio US Open.
Segundo o Times Brasil, a declaração reforça a escalada das tensões entre Washington e Moscou.
Apesar de não detalhar quais setores da economia russa ou quais autoridades seriam atingidas, Trump deixou claro que novas medidas estão sendo preparadas.
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Ao mesmo tempo, o presidente também sugeriu a possibilidade de ações militares contra cartéis de drogas na Venezuela, conectando os debates de política externa a pautas de segurança interna nos Estados Unidos.
Segunda fase de sanções contra a Rússia
A confirmação de que haverá uma segunda fase de sanções contra a Rússia representa mais um capítulo da disputa estratégica entre os dois países.
As sanções anteriores já atingiram setores de energia, finanças e defesa, e analistas avaliam que o novo pacote pode ampliar ainda mais o isolamento econômico de Moscou.
Trump optou por não divulgar alvos específicos, aumentando a expectativa sobre o alcance da medida.
O objetivo, segundo observadores, é pressionar a Rússia em temas geopolíticos sensíveis, como o conflito no Leste Europeu e a relação com países do Oriente Médio.
Especialistas apontam que a decisão deve provocar resposta imediata do governo russo, elevando a instabilidade nos mercados globais de energia.
Possível ataque a cartéis na Venezuela
Durante a coletiva, Trump foi questionado por jornalistas sobre operações contra cartéis de drogas que atuam na Venezuela. Sua resposta foi curta, mas sugestiva: “Bem, vocês descobrirão”.
A declaração foi interpretada como um recado de que a Casa Branca avalia estender o combate ao narcotráfico para além de suas fronteiras, mirando diretamente organizações criminosas que operam em território venezuelano.
Essa possibilidade levanta preocupações diplomáticas, já que qualquer ação militar estrangeira na região pode gerar atritos sobre soberania nacional e segurança regional.
Discurso interno de segurança nos EUA
Na mesma fala, Trump também tratou de segurança doméstica, citando novamente a cidade de Chicago como exemplo de altos índices de criminalidade.
Segundo ele, o combate à violência urbana precisa ser prioridade, sem que isso seja visto como uma “guerra interna”.
O presidente ressaltou que “limpar nossas cidades” é uma questão de bom senso, reforçando sua retórica de endurecimento contra crimes violentos.
Essa estratégia de misturar temas externos como sanções contra a Rússia e Venezuela com a violência urbana nos EUA mostra a tentativa de Trump de alinhar sua política externa à narrativa interna de segurança e ordem, algo recorrente em sua gestão.
Impactos geopolíticos e domésticos
O anúncio de uma segunda fase de sanções contra a Rússia tende a aumentar as tensões internacionais, com efeitos diretos sobre o mercado energético global e sobre a relação entre Washington e aliados europeus.
Já a sugestão de ataques a cartéis na Venezuela reacende o debate sobre intervenção estrangeira na América Latina, região historicamente sensível para os Estados Unidos.
No campo doméstico, a retórica de Trump fortalece sua imagem como líder disposto a agir com firmeza tanto no cenário internacional quanto nas questões internas de criminalidade.
Para especialistas, a estratégia visa transmitir força e manter o foco em sua base eleitoral.
A confirmação de Trump sobre a segunda fase de sanções contra a Rússia e sua fala sobre possíveis ações na Venezuela mostram como política externa e segurança interna estão interligadas em sua gestão.
O discurso reflete uma postura de endurecimento, mas também abre espaço para questionamentos sobre os impactos econômicos e diplomáticos de tais medidas.
E você, acredita que essa postura firme fortalece os EUA no cenário global ou cria novos riscos de instabilidade?
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