Dólar cai levemente diante do real, acompanhando o movimento de moedas emergentes, enquanto o mercado monitora indicadores e falas de autoridades
Às 10h36 de 23 de outubro de 2025, o dólar à vista apresentava queda de 0,33%, sendo negociado a R$ 5,379 na venda.
Na B3, o contrato para novembro, o mais líquido do momento, recuava 0,34%, a R$ 5,395.
Esse movimento segue o comportamento externo e reflete a expectativa dos investidores pelos próximos dados econômicos.
Dólar comercial: compra R$ 5,379, venda R$ 5,379.
Dólar turismo: compra R$ 5,415, venda R$ 5,595.
Índice DXY: +0,09%, em 99,018 pontos.
Desempenho no exterior
No cenário internacional, o dólar perdeu força frente a moedas emergentes como o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano.
Entretanto, subiu ante divisas fortes, como o iene e a libra esterlina.
Esse comportamento demonstra um ambiente de cautela e ajustes antes de eventos econômicos importantes.
Expectativas com CPI e Fomc
Os investidores aguardam, para sexta-feira (24/10), a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
Na próxima quarta-feira (29/10), esperam a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve.
Segundo José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, “se o CPI não vier mais forte e houver corte de juros, o dólar poderá recuar para R$ 5,30 novamente”.
Assim, o real pode se beneficiar caso os números reforcem a expectativa de política monetária mais branda.
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Declarações políticas e econômicas
Durante visita à Indonésia, em 23 de outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que pretende disputar a reeleição, buscando um quarto mandato.
Ele afirmou: “Vou completar 80 anos, mas estou com a mesma energia de quando tinha 30. Vou disputar um quarto mandato no Brasil.”
Em discurso no Fórum Empresarial Indonésia-Brasil, Lula criticou o receituário neoliberal e ressaltou que o país não será apenas exportador de commodities.
O presidente também afirmou que o Brasil proporá na COP30 o quadruplicamento do uso de combustíveis sustentáveis, reforçando o compromisso com a transição energética.
Banco Central mantém postura cautelosa
Nesta quinta-feira (23/10), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a instituição está “bastante incomodada” com a inflação e com as expectativas fora da meta.
Apesar de reconhecer o processo de desinflação, Galípolo reiterou que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, deve permanecer em nível restritivo por mais tempo.
A intenção é conter as pressões inflacionárias e manter a estabilidade econômica, segundo ele.
Desempenho dos ativos
O mercado doméstico apresentou oscilações leves ao longo da manhã.
Às 10h40, o Ibovespa subia 0,43%, aos 145.491 pontos, enquanto o IFIX avançava 0,02%, aos 3.568 pontos.
Entre as ações mais negociadas, PETR4 subia 1,47%, VALE3 ganhava 0,68%, GGBR4 avançava 0,78% e ABEV3 tinha alta de 0,08%.
Em contrapartida, MGLU3 recuava 5,88%.
O Bitcoin registrava alta de 1,50%, cotado a R$ 590.161.
Esses resultados indicam um mercado prudente, mas com tendência positiva antes dos próximos dados econômicos internacionais.