A revolução do pré-sal da Petrobras ultrapassa produção de petróleo do México, Noruega e Nigéria
Há uma revolução silenciosa acontecendo nas profundezas do oceano impulsionada pela Petrobras, a estatal brasileira que se tornou uma das maiores empresas de energia do mundo, tomou o centro do palco e se tornou um exemplo notável de inovação e eficiência na produção de petróleo com seu domínio no pré-sal.
O Brasil está se tornando um gigante na produção de petróleo, ultrapassando nações icônicas da indústria de óleo e gás, como destaque, temos o pré-sal que atualmente responde por mais de um terço da produção da América Latina e está redefinindo o cenário global de produção de petróleo.
Ascensão do pré-sal: um gigante desconhecido
Há 15 anos, o pré-sal começou a operar no Brasil, e desde então, tem sido uma história de sucesso inigualável. Hoje, ele responde por impressionantes 78% da produção total da Petrobras, com 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) durante o segundo trimestre de 2023. Esse crescimento notável não apenas consolidou a posição da estatal brasileira como líder na América Latina, mas também colocou o pré-sal à frente de gigantes do setor como México, Nigéria e Noruega.
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O pré-sal, que hoje seria o 11º maior produtor de petróleo se fosse um país, é uma conquista notável para o Brasil. No entanto, essa jornada não foi isenta de desafios. Quando a exploração no pré-sal começou, muitos céticos duvidavam de sua viabilidade técnica. Mas, os petroleiros brasileiros não apenas aceitaram o desafio, como também desenvolveram tecnologias de ponta que não existiam no mercado.
Estatal usa tecnologias inovadoras que permitem a produção de um dos petróleos mais descarbonizados do mundo
O segredo por trás desses resultados impressionantes é o desenvolvimento de tecnologias de última geração. Poços perfurados a mais de 7 mil metros de profundidade total, atravessando espessas camadas de sal e enfrentando condições extremas de temperatura, pressão e distância de 300 km da costa, são exemplos dos desafios superados. Essa expertise técnica permitiu que o Brasil se destacasse como líder na exploração em águas profundas.
“Eles ousaram, desenvolveram tecnologia que não existia no mercado, junto com nossos parceiros e fornecedores, e transformaram uma fronteira até então desconhecida nesse gigante de produção em águas profundas. É uma jornada de sucesso sem precedentes no setor, com impacto positivo não só para a Petrobras, mas para a indústria global e a sociedade nas mais diversas frentes, com um legado valioso de conhecimento científico, tecnológico e intelectual”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O pré-sal é uma fronteira petrolífera altamente competitiva na indústria global. Com 31 das 57 plataformas operadas pela Petrobras dedicadas ao pré-sal, essas tecnologias inovadoras permitiram a produção de um dos petróleos mais descarbonizados do mundo. Em apenas 15 anos, essa camada se tornou uma parte essencial do portfólio da Petrobras, contribuindo para a redução das emissões de carbono em grande escala.
Do primeiro óleo à conquista dos bilhões
O pré-sal não é apenas um triunfo técnico, mas também uma fonte significativa de receita para a sociedade brasileira. Entre 2008 e junho de 2023, a Petrobras pagou aproximadamente US$ 63 bilhões em participações governamentais, incluindo royalties e participações especiais, diretamente relacionadas à produção do pré-sal. Além disso, outros US$ 63 bilhões foram pagos ao Estado brasileiro pela aquisição de blocos e direitos em ativos do pré-sal. Esses números impressionantes, somando um total de US$ 126 bilhões, destacam o retorno substancial que o pré-sal proporcionou à sociedade civil.
A história do pré-sal é marcada por conquistas notáveis e marcos significativos. O primeiro óleo do pré-sal foi produzido em 2 de setembro de 2008, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos. Desde então, a produção operada, em conjunto com parceiros, atingiu um bilhão de barris em oito anos. Em 2019, após 11 anos, ultrapassou 2,5 bilhões de barris e, em 2021, rompeu a marca de 4 bilhões de barris. Essa trajetória extraordinária culminou com a produção de 5,5 bilhões de barris em julho de 2023.