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Do lixo ao lanche: fungos marinhos “treinados” podem fazer banquete com o plástico dos oceanos!

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 10/07/2025 às 08:29
Cientistas descobrem que fungos marinhos podem ser usados para degradar plásticos nos oceanos. Solução natural pode mudar o jogo ambiental.
Foto Divulgação iGUi Ecologia.
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Cientistas descobrem que fungos marinhos podem ser usados para degradar plásticos nos oceanos. Solução natural pode mudar o jogo ambiental.

Cientistas estão ensinando fungos marinhos a consumir plásticos que poluem os oceanos. O processo envolve adaptação controlada em laboratório e tem apresentado resultados promissores.

Essa nova frente de combate à poluição pode revolucionar o destino do lixo marinho. A descoberta reacende a esperança de uma limpeza ecológica e autossustentável.

Fungos à mesa: uma dieta plástica inusitada

Pesquisadores identificaram espécies de fungos marinhos capazes de metabolizar materiais plásticos. Ao expor os microrganismos a resíduos como polietileno, eles passaram a reconhecê-los como fonte de carbono.

Essa adaptação, feita em ambiente controlado, mostra um caminho natural para tratar a poluição plástica. O desafio agora é ampliar essa capacidade para ambientes oceânicos reais.

Biotecnologia com sabor salgado

O processo de treinamento envolve exposição gradual aos polímeros, permitindo que os fungos desenvolvam enzimas específicas. Essa abordagem já é usada em outros contextos, como no tratamento de resíduos agrícolas.

A novidade é a aplicação no ambiente salino e extremo dos oceanos. Fungos marinhos apresentam maior resistência que suas versões terrestres.

Oceano mais limpo, ciência mais verde

Estima-se que cerca de 11 milhões de toneladas de plástico cheguem aos oceanos todos os anos.

Do lixo ao lanche: fungos marinhos “treinados” podem fazer banquete com o plástico dos oceanos! Foto Divulgação FreePik.

A possibilidade de reduzir esse número usando agentes biológicos representa um salto em tecnologia ambiental.

Além disso, os fungos não produzem resíduos tóxicos no processo. Isso reforça o apelo por soluções que não gerem novos problemas.

Próximos passos: de laboratórios para os mares

O objetivo futuro é criar plataformas flutuantes ou sistemas submersos com fungos que atuem in loco. Isso exigirá pesquisas sobre impactos ecológicos e segurança para as espécies marinhas.

Se viável, o método pode ser integrado a políticas de limpeza oceânica. Natureza e ciência podem, juntas, reparar o que a humanidade danificou.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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