Cientistas descobrem que fungos marinhos podem ser usados para degradar plásticos nos oceanos. Solução natural pode mudar o jogo ambiental.
Cientistas estão ensinando fungos marinhos a consumir plásticos que poluem os oceanos. O processo envolve adaptação controlada em laboratório e tem apresentado resultados promissores.
Essa nova frente de combate à poluição pode revolucionar o destino do lixo marinho. A descoberta reacende a esperança de uma limpeza ecológica e autossustentável.
Fungos à mesa: uma dieta plástica inusitada
Pesquisadores identificaram espécies de fungos marinhos capazes de metabolizar materiais plásticos. Ao expor os microrganismos a resíduos como polietileno, eles passaram a reconhecê-los como fonte de carbono.
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Essa adaptação, feita em ambiente controlado, mostra um caminho natural para tratar a poluição plástica. O desafio agora é ampliar essa capacidade para ambientes oceânicos reais.
Biotecnologia com sabor salgado
O processo de treinamento envolve exposição gradual aos polímeros, permitindo que os fungos desenvolvam enzimas específicas. Essa abordagem já é usada em outros contextos, como no tratamento de resíduos agrícolas.
A novidade é a aplicação no ambiente salino e extremo dos oceanos. Fungos marinhos apresentam maior resistência que suas versões terrestres.
Oceano mais limpo, ciência mais verde
Estima-se que cerca de 11 milhões de toneladas de plástico cheguem aos oceanos todos os anos.
A possibilidade de reduzir esse número usando agentes biológicos representa um salto em tecnologia ambiental.
Além disso, os fungos não produzem resíduos tóxicos no processo. Isso reforça o apelo por soluções que não gerem novos problemas.
Próximos passos: de laboratórios para os mares
O objetivo futuro é criar plataformas flutuantes ou sistemas submersos com fungos que atuem in loco. Isso exigirá pesquisas sobre impactos ecológicos e segurança para as espécies marinhas.
Se viável, o método pode ser integrado a políticas de limpeza oceânica. Natureza e ciência podem, juntas, reparar o que a humanidade danificou.