Médico revela que longevidade extraordinária vem da combinação de genética privilegiada, boa imunidade e hábitos saudáveis, não de pílulas miraculosas!
O cardiologista Eric Topol, em seu livro Super Agers, explora como a longevidade saudável está enraizada em uma combinação de DNA favorável, sistema imunológico robusto e hábitos como exercício, boa alimentação e sono adequado.
Sua pesquisa destaca que, embora a genética tenha papel importante, é o estilo de vida que realmente determina a saúde em idade avançada.
A investigação alerta contra mitos e suplementos sem comprovação.
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DNA com “superpoderes” imunológicos
Topol e sua equipe identificaram que muitos superidosos possuem um sistema imunológico intacto e eficiente, o que lhes confere resistência a doenças comuns da velhice.
Ele destaca que essas pessoas mantêm forte defesa orgânica mesmo em idades avançadas, ajudando a evitar ou retardar enfermidades graves.
Alguns apresentaram respostas imunológicas semelhantes às de pessoas com menos da metade da idade.
Genética importante, mas com limites
O estudo de 2007 com 1.400 octogenários saudáveis mostrou que, apesar da genética influenciar a longevidade, o estilo de vida é o fator principal.
Topol reforça que não existe pílula mágica: é preciso foco em hábitos eficazes para favorecer um envelhecimento saudável.
A maioria dos participantes tinha em comum rotinas simples, mas consistentes, ao longo da vida.
Exercício: a “droga” mais eficaz
Segundo Topol, “qualquer atividade física regular é benéfica e nunca é tarde para começar”.
Ele considera o exercício uma verdadeira intervenção médica, capaz de melhorar circulação, imunidade, resistência física e prevenir o declínio cognitivo, mesmo em quem já passa dos 90 anos.
Movimentar-se todos os dias é, segundo ele, tão eficaz quanto muitos medicamentos modernos.
Alimentação, sono e vida social
O cardiologista destaca também a importância de uma dieta anti-inflamatória (como a mediterrânea), sono profundo e rede de apoio social.
Esses fatores fortalecem a imunidade, reduzem inflamação crônica e mantêm o cérebro ativo, conferindo vitalidade prolongada.
Relacionamentos próximos e sono regular foram traços comuns entre os superidosos estudados.