1. Início
  2. / Economia
  3. / Dívida de cartão em R$ 40–50 mil? Advogado ensina quitar à vista por 20% do gasto, sem renegociação na agência e com reclamações oficiais
Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

Dívida de cartão em R$ 40–50 mil? Advogado ensina quitar à vista por 20% do gasto, sem renegociação na agência e com reclamações oficiais

Publicado em 03/09/2025 às 19:42
Na dívida de cartão, estratégia apresentada pelo advogado Nathan Luiz Franz mostra como negociar à vista com descontos agressivos sem depender da agência bancária.
Na dívida de cartão, estratégia apresentada pelo advogado Nathan Luiz Franz mostra como negociar à vista com descontos agressivos sem depender da agência bancária.
  • Reação
Uma pessoa reagiu a isso.
Reagir ao artigo

Na dívida de cartão, estratégia apresentada pelo advogado Nathan Luiz Franz mostra como negociar à vista com descontos agressivos sem depender da agência bancária.

A dívida de cartão é hoje uma das maiores preocupações financeiras das famílias brasileiras, especialmente quando atinge patamares de R$ 40 mil a R$ 50 mil. Segundo o advogado Nathan Luiz Franz, especialista em direito bancário e fraudes, milhares de consumidores deixam de buscar alternativas legais e acabam aceitando renegociações que multiplicam o valor devido.

O advogado afirma que, ao assinar uma renegociação dentro da agência, o consumidor cria um “segundo contrato”, que pode ser executado judicialmente em caso de inadimplência, com prazos curtíssimos e encargos adicionais.

Por isso, ele recomenda outro caminho: não renegociar, não parcelar, não pagar o mínimo da fatura e sim acumular cerca de 20% do valor gasto para propor uma quitação à vista em canais oficiais como Consumidor.gov.br, Banco Central, Serasa e até junto ao próprio banco.

Por que evitar a renegociação da dívida de cartão?

YouTube Video

Segundo Nathan Luiz Franz, a dívida de cartão renegociada transforma-se em título executivo, ou seja, um documento com valor definido que pode ser cobrado judicialmente em até três dias.

Isso coloca o consumidor em posição de maior vulnerabilidade.

Já no contrato original do cartão, como não há valor específico a ser executado, o processo é mais demorado e menos vantajoso para o banco.

Por isso, a recomendação do advogado é evitar assinar qualquer novo contrato e resistir à pressão dos atendentes para parcelar ou pagar apenas o mínimo da fatura práticas que podem levar a juros de até 400% a 500% ao ano.

Quanto guardar para negociar a dívida de cartão?

O método apresentado por Nathan Luiz Franz orienta o devedor a parar de pagar temporariamente e economizar cerca de 20% do valor total gasto.

Assim, quem tem R$ 50 mil em dívida de cartão deveria juntar aproximadamente R$ 10 mil antes de iniciar as negociações.

Esse valor guardado deve ser apresentado como proposta de quitação à vista. O advogado destaca que não se deve aceitar propostas parceladas, mas apenas um acordo “quitativo”, que encerre a dívida de uma vez.

Onde e como negociar a dívida de cartão?

De acordo com Nathan Luiz Franz, o caminho passa por múltiplos canais oficiais:

  • Consumidor.gov.br: registrar reclamação solicitando a evolução dos juros e uma proposta de quitação.
  • Banco Central: abrir reclamação paralela para pressionar a instituição e solicitar documentos.
  • Serasa e agência do banco: insistir em ofertas de acordo, mas sem aceitar renegociação.

O advogado recomenda sempre fazer contraproposta. Se o banco oferece quitar R$ 50 mil por R$ 10 mil, por exemplo, o consumidor pode propor R$ 6 mil.

Caso o banco aceite próximo disso, a dívida é encerrada.

O que acontece após a quitação?

Mesmo após quitar a dívida de cartão com desconto, o banco pode lançar um registro interno no Banco Central, apontando o “prejuízo” (por exemplo: devia R$ 50 mil, pagou R$ 10 mil ⇒ prejuízo de R$ 40 mil). Esse registro pode dificultar futuras operações de crédito.

Para resolver, Nathan Luiz Franz orienta abrir novas reclamações nos mesmos canais (Consumidor.gov.br e Bacen) exigindo a retirada da restrição.

Se não houver solução, o advogado afirma que é possível buscar a Justiça, pedindo inclusive indenização por dano moral.

Vale a pena seguir essa estratégia?

Para o advogado, a resposta é sim. A dívida de cartão pode ser reduzida em até 80% usando canais oficiais, sem precisar enfrentar juros abusivos de parcelamento ou renegociação em agência.

O risco de negativação no Serasa existe, mas é reversível, e a restrição interna pode ser contestada.

Nathan Luiz Franz reforça que a chave é informação e paciência: guardar o valor, acionar todos os canais de negociação e não aceitar propostas que não sejam quitativas.

A dívida de cartão é uma das armadilhas mais comuns no Brasil, mas pode ser vencida com estratégia.

O método de Nathan Luiz Franz mostra que, ao invés de ampliar o problema com renegociações, o consumidor pode quitar sua dívida de até R$ 50 mil pagando cerca de 20% do valor original, usando apenas ferramentas oficiais.

E você, já tentou negociar sua dívida de cartão dessa forma? Acha que os bancos deveriam oferecer mais transparência nas propostas?

Deixe seu comentário — sua opinião pode ajudar outras pessoas que enfrentam a mesma situação.

Aplicativo CPG Click Petroleo e Gas
Menos Anúncios, interação com usuários, Noticias/Vagas Personalizadas, Sorteios e muitos mais!
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x