Uma nova regra da GM orienta que proprietários façam as atualizações de software em até 45 dias para não perderem a garantia!
Recentemente, a General Motors (GM) divulgou uma nova diretriz que impacta diretamente a responsabilidade dos proprietários de veículos.
A medida, que começou a ser aplicada em manuais de garantia para os modelos 2025 e 2026, estipula que o dono do carro é responsável por realizar as atualizações de software Over-the-Air (OTA) em até 45 dias após a disponibilização.
A decisão, que se alinha à tendência de outras montadoras como a Tesla, visa garantir que os veículos operem com as últimas correções de segurança e desempenho.
-
4 carros usados com bom pacote de segurança por até R$ 60 mil que unem economia, conforto e qualidade
-
Com impressionantes 1.802cc, conheça a BMW Motorrad R 18 2025. Design clássico moderno inconfundível
-
Vem aí o Nissan Kait! SUV irmão do Kicks será feito no Brasil com motor 1.6, painel digital e foco em concorrentes como W Tera, FIat Pulse e outros
-
Novo Renault Duster 2026 com motor turbo e estilo Bigster pode superar o Toyota Corolla Cross em espaço e mira modelos como Creta, Tracker e Kicks; SUV é flagrado no Brasil
A não realização das atualizações dentro do prazo pode acarretar na perda da cobertura da garantia para falhas decorrentes da falta de software atualizado, gerando um alerta importante para os motoristas sobre a manutenção de seus veículos modernos.
As atualizações de software e a responsabilidade do proprietário
A GM esclareceu em seus manuais de garantia que o proprietário do veículo tem um prazo máximo de 45 dias para instalar as atualizações de software OTA.
A política é um marco na relação entre montadora e consumidor, pois transfere uma parte significativa da manutenção para o próprio usuário.
As atualizações, que são enviadas remotamente, corrigem falhas, melhoram o desempenho e podem até adicionar novas funcionalidades aos carros. Nesse sentido, ignorar essas atualizações pode ser arriscado e, como aponta a nova regra da GM, custar caro.
A analogia com o smartphone: uma mudança de paradigma
Para facilitar a compreensão dessa nova realidade, a GM utiliza a analogia dos smartphones, que também recebem atualizações constantes de sistema.
Assim como um telefone precisa de atualizações para funcionar de forma otimizada e segura, o mesmo acontece com os veículos modernos.
A CEO da GM, Mary Barra, já havia abordado o assunto durante a CES 2022, comparando a plataforma Ultifi da montadora a um smartphone.
Perda da garantia: o risco de ignorar as atualizações
O ponto central da nova política da GM é a consequência para quem não seguir a regra. Caso o proprietário não realize as atualizações dentro do prazo estipulado de 45 dias e uma falha ocorra como resultado direto da falta do software, o conserto não será coberto pela garantia.
Isso representa um ônus financeiro considerável para o consumidor, que passará a ter responsabilidades que antes eram exclusivas da concessionária.
A medida visa incentivar a proatividade dos motoristas, garantindo que a frota esteja sempre com as mais recentes melhorias e correções.
Um olhar para o futuro: a evolução dos carros conectados
O setor automotivo está em constante evolução, com os veículos cada vez mais conectados e dependentes de software.
A postura da GM em relação às atualizações de seus carros é um reflexo dessa mudança. A empresa busca separar o software do hardware para que novas funcionalidades e serviços possam ser entregues de forma mais ágil.
A plataforma também está aberta a desenvolvedores externos, o que pode abrir um leque de novas possibilidades para os consumidores.
A tendência do mercado: GM não está sozinha
É importante ressaltar que a GM não é a única montadora a adotar essa abordagem. A Tesla, por exemplo, já possui uma cláusula semelhante em seus termos de garantia, reforçando que a responsabilidade pela instalação das atualizações de software é do proprietário.
A tendência é que outras montadoras sigam o mesmo caminho, à medida que os carros se tornem mais dependentes de tecnologia e software.
Portanto, o que vemos hoje como uma novidade na GM, provavelmente será uma prática comum no futuro próximo da indústria automotiva.