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Dinheiro fácil? Só que não! Golpe do Petróleo faz mais de 5 MIL vítimas e rombo de R$ 15 MILHÕES

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 30/01/2025 às 12:35
Esquema de falso investimento em petróleo faz mais de 5 MIL vítimas no Brasil e gera prejuízo de R$ 15 MILHÕES. Entenda como funcionava.
Esquema de falso investimento em petróleo faz mais de 5 MIL vítimas no Brasil e gera prejuízo de R$ 15 MILHÕES. Entenda como funcionava.

Promessas de dinheiro fácil e investimentos seguros levaram milhares de brasileiros a caírem em um golpe milionário. Um esquema bem arquitetado enganou investidores com um falso fundo de petróleo, prometendo retornos impossíveis. Agora, mais de 5 MIL vítimas tentam recuperar o prejuízo. Veja como esse golpe foi armado!

O sonho de lucrar sem esforço virou um pesadelo para milhares de brasileiros.

Promessas de retorno garantido, altos rendimentos e uma plataforma que parecia segura convenceram investidores a colocarem seu dinheiro em um suposto fundo de petróleo.

Mas quando tudo parecia perfeito, a realidade cruel veio à tona: o golpe já tinha feito mais de 5 MIL vítimas e causado um rombo de pelo menos R$ 15 MILHÕES.

Esquema milionário enganou milhares de pessoas

De acordo com uma reportagem do portal IG, o esquema criminoso operava principalmente em Pernambuco, mas também alcançou vítimas em Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Os golpistas criaram um site com estrutura similar à da OPEC (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e de uma empresa de fundos israelense para passar credibilidade ao golpe.

A promessa era tentadora: investir R$ 200 e receber R$ 10 diários após sete dias. Para valores maiores, o retorno era ainda mais atrativo. Quem apostasse R$ 80 mil, por exemplo, poderia faturar R$ 1.120 por dia ao longo de um ano.

Para reforçar a ilusão de segurança, a plataforma permitia saques esporádicos, incentivando novos investimentos e criando uma falsa sensação de estabilidade.

Entretanto, no último sábado (25), o site simplesmente saiu do ar, deixando milhares de investidores no prejuízo e sem qualquer forma de contato com os responsáveis.

Como os golpistas operavam

Segundo o advogado criminalista Rándalos Madeira, entrevistado pelo portal iG e responsável pela defesa de vítimas, os criminosos estruturaram o esquema com uma precisão assustadora.

O golpe atingiu tanto pessoas com alta formação acadêmica quanto aquelas com menos instrução, sem distinção de classe social.

Os golpistas criaram grupos de WhatsApp em diversas regiões do Brasil para compartilhar “provas” da rentabilidade dos investimentos.

Eles promoviam videoconferências, lives e campanhas com promessas ainda mais rentáveis para aportes em datas específicas.

Um dos gatilhos psicológicos mais utilizados foi a oferta de rendimentos diferenciados para investimentos feitos em datas determinadas.

Por exemplo, quem aplicasse R$ 20 mil até 10 de janeiro teria uma rentabilidade de 6%, o que levava os investidores a aumentarem suas apostas.

O advogado explica que a média de investimento por vítima girava em torno de R$ 10 mil, mas há casos de investidores que perderam até R$ 150 mil no golpe.

Falha das instituições financeiras

O esquema criminoso se aproveitou de brechas regulatórias e da estrutura do sistema financeiro para operar.

Os fraudadores abriram empresas de fachada e fintechs para movimentar os valores de forma aparentemente legal.

Madeira destaca que a falta de fiscalização mais rigorosa permitiu que as transações ocorressem sem grandes suspeitas.

As falhas na regulação bancária também foram apontadas como facilitadoras do golpe.

Segundo o advogado, os bancos deveriam ter identificado a incompatibilidade entre as atividades das empresas e os valores movimentados.

“É como se uma loja de roupas movimentasse R$ 10 milhões em três meses. Isso não é condizente com o CNAE da empresa”, explicou Madeira.

O que dizem os bancos?

Segundo o iG, o portal entrou em contato com o Nubank e a Caixa Econômica Federal, citados pelo advogado, mas até o momento não obteve resposta. O site disse que o espaço segue aberto para manifestações, o mesmo vale para o CPG.

O caso serve de alerta para os brasileiros que buscam investimentos milagrosos e promessas de dinheiro fácil.

Infelizmente, esquemas desse tipo são comuns e costumam deixar milhares de vítimas com grandes prejuízos.

E você, o que acha que deve ser feito para evitar que golpes como esse continuem acontecendo? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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