A AGCM da Itália está investigando ambas as empresas por violações cometidas quanto aos preços dos combustíveis praticados no país. As petroleiras Eni e ExxonMobil estariam com discrepâncias entre os preços anunciados e os praticados regularmente nas bombas.
A semana iniciou com grandes tumultos no setor de petróleo e gás natural internacional. As petroleiras Eni e ExxonMobil estão sofrendo investigações da Autoridade Garantidora da Concorrência do Mercado da Itália (AGCM, no italiano) quanto a possíveis violações de preços de combustíveis no país. A Eni está colaborando com toda a operação, enquanto a ExxonMobil ainda não se pronunciou sobre o caso. Outras empresas podem estar na mira da autoridade quanto ao mercado de óleo e gás no local.
AGCM realiza operação de investigação nos preços de combustíveis anunciados e cobrados nas bombas pelas petroleiras Eni e ExxonMobil
Em meio a um cenário nada instável quanto à oferta e demanda de produtos no setor de combustíveis, as companhias Eni e ExxonMobil se envolveram em uma nova polêmica.
Trata-se de uma investigação realizada pela AGCM da Itália sobre supostas violações de preços de combustíveis no comércio do país.
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Segundo a autoridade, as empresas estariam com divergências de preços entre os anunciados e os realmente cobrados nas bombas dos postos de gasolina.
A polícia fiscal italiana auxiliou a AGCM em toda a investigação realizada na política de preços atual da Eni e da ExxonMobil no país.
A autoridade ainda afirmou que as companhias Eni, ExxonMobil, Italia Petroli, Kuwait Petroleum Italia e Tamoil falharam em adotar medidas que prevenissem o atual cenário de divergências nos preços cobrados e anunciados, impactando negativamente no consumo dos produtos.
As operações seguem para descobrir novas fraudes no setor de combustíveis da Itália, visando manter uma boa política de preços para os consumidores do país.
Eni colabora com a AGCM para a realização das investigações, enquanto ExxonMobil ainda não se pronunciou sobre as supostas violações de preços
Um porta-voz da Eni disse que a empresa está cooperando com a autoridade, agiu corretamente e que “já tomou todas as medidas contratuais ou operacionais contra qualquer comportamento impróprio”.
A companhia vem fazendo o possível para conseguir se reerguer em meio às investigações de fraudes de preços nos combustíveis, mas se coloca à disposição para colaborar.
Já a ExxonMobil e outras empresas do setor de óleo e gás ainda não se pronunciaram quanto às acusações da AGCM.
A Eni anunciou recentemente uma nova descoberta significativa de gás no poço de exploração Nargis-1, localizado na Concessão da Área Offshore de Nargis, no Mar Mediterrâneo Oriental, na costa do Egito.
A perfuração do poço aconteceu em 309 metros de água pelo navio de perfuração Stena Forth e a companhia encontrou cerca de 60 metros de arenitos portadores de gás do Mioceno e Oligoceno.
A Eni detém 45% do total do ativo, e pretende aproveitar fortemente a nova descoberta ao longo dos próximos meses.
Por isso, ela visa não se envolver em problemas fiscais com a AGCM italiana, colaborando com todo o processo atual.
Conheça as petroleiras investigadas
A Eni é uma empresa global de energia, ativa em todas as etapas da cadeia de valor: do gás natural e petróleo à eletricidade cogerada e renováveis, incluindo refino tradicional e bioquímico e produtos químicos.
A ExxonMobil, uma das maiores fornecedoras de energia e fabricantes de produtos químicos de capital aberto do mundo, desenvolve e aplica tecnologias de última geração para ajudar a atender com segurança e responsabilidade as crescentes necessidades mundiais de energia e produtos químicos de alta qualidade.