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Deserções em massa no exército da Ucrânia explodem e deixam o ocidente em alerta!

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 03/02/2025 às 10:25
Soldado do exército da Ucrânia desertando do campo de batalha
Soldado do exército da Ucrânia desertando do campo de batalha. Fonte: IA
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Uma crise militar sem precedentes ameaça o equilíbrio de forças na guerra entre Ucrânia e Rússia

Deserções em larga escala abalam o exército da Ucrânia e colocam em xeque sua capacidade de resistência. O Ocidente, por sua vez, acompanha a situação com grande preocupação. A falta de soldados treinados ameaça comprometer a estratégia do país no conflito.

Segundo reportagem do The Guardian, publicada em 31 de janeiro de 2025, o moral das tropas ucranianas caiu drasticamente nos últimos meses. O fenômeno impulsiona uma crise militar sem precedentes.

Relatos indicam que as deserções atingiram níveis alarmantes no final de 2024. Isso coincide com a intensificação dos ataques russos na região de Donetsk e Lugansk.

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O que está por trás das deserções?

Desde o início dos confrontos em 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia enfrenta desafios significativos para manter a coesão e o moral de suas forças armadas. O cansaço extremo e a falta de preparo adequado provocam um aumento expressivo das deserções.

Além disso, a pressão psicológica sobre os soldados continua aumentando, o que torna a situação ainda mais crítica.

A rápida mobilização de reservistas sem treinamento militar aprofundado compromete a capacidade de combate do país. Por esse motivo, a desorganização no recrutamento contribui diretamente para o enfraquecimento das tropas.

Além disso, a instabilidade política e as constantes mudanças na estratégia de defesa geram insegurança entre os soldados, agravando ainda mais a crise.

Com batalhas cada vez mais intensas e um contingente militar exausto, a Ucrânia enfrenta dificuldades crescentes para manter suas linhas de defesa. Portanto, sem reforços eficientes e sem uma estrutura militar consolidada, o número de desertores segue aumentando.

Em dezembro de 2024, o Comandante-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, admitiu que o modelo de recrutamento herdado da União Soviética estava ultrapassado e comprometia a resistência ucraniana.

No início de janeiro de 2025, o governo aprovou novas diretrizes para o alistamento militar. A idade mínima de recrutamento foi reduzida de 27 para 25 anos. Além disso, jovens de 18 a 25 anos foram autorizados a integrar o front.

A fragilidade das forças ucranianas no campo de batalha

A redução do efetivo militar da Ucrânia ameaça alterar drasticamente o equilíbrio de forças no conflito. Com a crescente desorganização das tropas, as forças adversárias encontram maior facilidade para avançar.

Dessa forma, as preocupações dos países aliados aumentam, pois a resistência ucraniana pode perder força rapidamente.

A Rússia, por outro lado, mantém uma ofensiva estruturada. Apesar de enfrentar desafios logísticos e políticos, seu exército preserva um contingente numeroso e bem preparado, o que aumenta ainda mais a desvantagem da Ucrânia.

Desde outubro de 2024, as tropas russas avançaram sobre importantes pontos estratégicos em Avdiivka e Kupiansk. Isso consolidou sua presença na região.

Com menos soldados e dificuldades operacionais evidentes, a Ucrânia tenta compensar as perdas com armamentos e apoio estrangeiro. No entanto, sem um contingente suficiente para operar essas armas de forma estratégica, a eficácia dessas medidas torna-se limitada.

Portanto, as decisões tomadas nos próximos meses serão fundamentais para o desfecho do conflito.

O recrutamento ineficaz e a resistência da população em se alistar voluntariamente evidenciam uma crise que pode se agravar ainda mais.

Por essa razão, as autoridades ucranianas precisam agir rapidamente para conter essa tendência.

Reações do Ocidente diante da crise ucraniana

As autoridades ucranianas precisam, antes de tudo, agir com urgência para conter a onda de deserções e fortalecer suas fileiras.

Para isso, devem reformular o modelo de recrutamento, garantir treinamento adequado e oferecer suporte logístico eficiente aos soldados. Caso contrário, o enfraquecimento do exército pode se tornar irreversível.

O fortalecimento da liderança militar também se mostra essencial para restaurar a confiança das tropas.

Medidas emergenciais já estão em debate, mas sua eficácia dependerá da velocidade de implementação e do apoio popular.

Portanto, o governo ucraniano precisa agir estrategicamente para evitar o agravamento da situação.

O Ocidente, por sua vez, enfrenta um dilema.

Intensificar o apoio à Ucrânia, garantindo assistência militar e financeira, ou buscar caminhos diplomáticos que levem a um cessar-fogo negociado?

Qualquer decisão impactará diretamente a condução do conflito e o futuro da geopolítica global.

Dessa maneira, a hesitação dos aliados pode comprometer as operações militares ucranianas.

Os Estados Unidos e a União Europeia já demonstram preocupação com a estabilidade do exército ucraniano.

No entanto, o fornecimento de ajuda pode enfrentar resistência política e econômica. O tema ganha ainda mais relevância diante das eleições presidenciais nos EUA, marcadas para novembro de 2024.

Donald Trump, um dos principais candidatos, defende uma política externa mais isolacionista. Isso pode afetar diretamente o envio de recursos para a Ucrânia.

A falta de consenso entre os países ocidentais sobre a melhor estratégia para lidar com a crise ucraniana pode afetar diretamente o futuro da guerra.

Além disso, o crescimento das deserções pode influenciar a forma como as nações aliadas lidam com o conflito.

Sendo assim, a resposta do Ocidente precisa ser ágil e eficaz para evitar um colapso militar da Ucrânia.

A crise de deserções no exército da Ucrânia, conforme reportado pelo The Guardian, acende um alerta vermelho para Kiev e seus aliados.

O enfraquecimento das tropas compromete a resistência ucraniana e abre caminho para avanços inimigos.

Portanto, a falta de controle sobre as deserções pode comprometer toda a estrutura militar do país.

Diante desse cenário, as autoridades e a comunidade internacional precisarão agir de forma decisiva para definir os rumos do conflito.

A resposta dos países aliados determinará não apenas o futuro da Ucrânia, mas também o equilíbrio de forças na geopolítica global.

🔥 O que virá a seguir? O Ocidente dobrará suas apostas ou começará a rever seu apoio à Ucrânia? 🔥

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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