Moto elétrica africana percorre 6.000 km apenas com energia solar – uma inovação que pode transformar a mobilidade sustentável
A mobilidade elétrica está cada vez mais presente no cotidiano, provando que viagens de longa distância com veículos elétricos são uma realidade prática e sustentável. Dessa vez, o cenário é o continente africano, onde uma moto elétrica percorreu impressionantes 6.000 km, alimentada exclusivamente por energia solar. Este feito, além de destacar o avanço tecnológico, reforça o potencial de inovação da África no setor.
Moto elétrica Roam Air
Desenvolvida pela Roam, uma empresa africana em ascensão no setor de veículos elétricos, a protagonista dessa jornada é a moto elétrica Roam Air. Projetada especialmente para enfrentar as condições desafiadoras de países como Quênia, Tanzânia e Zâmbia, a moto elétrica utiliza energia solar como sua principal fonte de recarga.
A viagem começou em 29 de setembro, partindo de Nairobi, no Quênia, até Stellenbosch, na África do Sul. Ao longo do trajeto de 17 dias, a Roam Air cruzou fronteiras, enfrentou terrenos difíceis e demonstrou resiliência, recarregando suas baterias exclusivamente com energia solar.
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Contudo, essa jornada destacou não apenas a durabilidade do veículo, mas também a viabilidade de soluções de mobilidade sustentáveis em regiões com infraestrutura limitada.
Uma moto feita para superar desafios
A Roam Air possui especificações projetadas para eficiência e versatilidade. A moto elétrica alcança até 90 km/h de velocidade máxima e percorre em média 75 km por módulo de bateria. Ela vem equipada com duas baterias de 3,24 kWh cada, que podem ser trocadas facilmente durante a viagem.
Essa funcionalidade foi crucial para a realização da longa jornada, permitindo que a moto percorresse até 100 km entre recargas.
Em um dos momentos mais marcantes da expedição, a Roam Air alcançou uma autonomia impressionante de 1.000 km em 18 horas, graças ao uso de baterias adicionais. Esse desempenho não apenas reforça a capacidade técnica do veículo, mas também demonstra o potencial da energia solar como alternativa sustentável para o transporte.
Reações e impactos da jornada
Finalmente, Aa conclusão dessa viagem épica foi comemorada tanto pela equipe da Roam quanto pelas comunidades locais que acompanharam o trajeto. Masa Kituyi, chefe de Produto da Roam, destacou o impacto social e tecnológico do projeto:
“Completar este trajeto é um marco histórico para a Roam Air. Isso mostra que a inovação africana pode não apenas competir, mas prosperar no cenário global. As recepções calorosas das comunidades ao longo do caminho provam o entusiasmo das pessoas pela mobilidade elétrica desenvolvida aqui mesmo na África.“
Já Thinus Booysen, professor e fundador do Laboratório de Mobilidade Elétrica da Universidade de Stellenbosch, reforçou a importância do feito:
“Este projeto ambicioso representa um grande passo para demonstrar o potencial da mobilidade elétrica sustentável no continente. Apesar dos desafios técnicos e climáticos, a determinação do time e a eficiência da Roam Air mostraram o poder da inovação e da colaboração.“
Mobilidade sustentável
Em conclusão, a jornada da Roam Air não é apenas um feito técnico; ela simboliza o potencial de transformação social e ambiental que a mobilidade elétrica pode trazer para o continente africano.
A energia solar proporciona uma solução prática e acessível em regiões com acesso limitado à infraestrutura convencional.
Com capacidade para transportar até 220 kg e uma aceleração de 0 a 60 km/h em 6,9 segundos, a Roam Air prova que inovação e funcionalidade podem coexistir. Mais importante, ela sinaliza o início de uma nova era na qual a África não apenas adota tecnologias globais, mas também as lidera.