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Descoberta do grafeno branco abre novas fronteiras para tecnologias sustentáveis de última geração, e pode causar revolução na eletrônica e processos químicos

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 01/02/2025 às 01:02
Atualizado em 31/01/2025 às 23:44
Descoberta do grafeno branco abre novas fronteiras para tecnologias sustentáveis
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Descoberta do Grafeno branco pode alavancar a sustentabilidade mundial. Entenda como o material pode ser protagonista na produção de novas tecnologias sustentáveis.

Materiais bidimensionais, como é o caso da molibdenita e o grafeno, ganharam fama com bastante rapidez, contudo há algumas alternativas e algumas delas são até mais promissoras do que esses materiais que ganham destaque na nanotecnologia. Agora, o nitreto de boro hexagonal (hBN), conhecido como grafeno branco, está surgindo como um novo protagonista para tecnologias sustentáveis, com um vasto potencial que ultrapassa as fronteiras do grafeno tradicional.

Importância da descoberta do grafeno branco para novas tecnologias sustentáveis

Com apenas um átomo de espessura, o grafeno branco se destaca pela resistência extrema e versatilidade. Ele é capaz de bloquear correntes elétricas, suportar agressões químicas e resistir a temperaturas elevadas.

Essas qualidades com a descoberta do grafeno branco tornam o material ideal para aplicações em tecnologias sustentáveis avançadas, onde será responsável pela proteção de microchips sensíveis e alavancar a criação de transistores mais rápidos e eficientes.

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Recentemente, cientistas da Universidade de Surrey, no Reino Unido, divulgaram novos avanços que podem fortalecer o grafeno branco como um material fundamental para o futuro da tecnologia. A equipe desvendou os processos atômicos que governam a formação do grafeno branco, oferecendo novas perspectivas para seu uso em várias áreas, incluindo energia limpa e soluções ecológicas para a indústria química.

Segundo o líder da pesquisa, professor Marco Sacchi, a pesquisa para a descoberta do grafeno branco ilumina os processos essenciais que controlam a formação desse material e suas estruturas em nanoescala. Com esse entendimento, é possível otimizar suas propriedades para uma série de inovações em tecnologias sustentáveis.

Principal avanço dos cientistas com a nova pesquisa

Uma das maiores inovações geradas pela pesquisa foi a descoberta de como cultivar o grafeno branco sobre substratos metálicos, expandindo ainda mais suas possibilidades indo além de tecnologias sustentáveis. A descoberta do grafeno branco e novas técnicas abre caminhos para soluções de energia mais limpas e processos industriais mais sustentáveis.

Ao unir a Teoria do Funcional da Densidade com modelagem microcinética, os pesquisadores conseguiram mapear o processo de crescimento do material a partir de precursores de borazina. Isso possibilitou o desenvolvimento de um modelo atômico que traz a realidade da produção do material em qualquer temperatura, tornando sua produção mais acessível e eficiente.

Além disso, os pesquisadores demonstraram a criação de hBN nanoporoso, uma versão do material que apresenta vazios estruturados em sua superfície. Essa modificação expande as propriedades do grafeno branco, o tornando mais funcional para aplicações como catálise avançada, absorção seletiva e outros processos químicos fundamentais.

Com essa descoberta do grafeno branco, o material não só avança no campo da eletrônica, mas também se posiciona como uma peça chave para enfrentar os desafios globais de energia e meio ambiente.

Brasileiros encontram forma de produzir grafeno branco

Além de tecnologias sustentáveis mais avançadas, a descoberta do grafeno branco também ganha destaque em áreas fundamentais para a sustentabilidade, como o monitoramento e filtragem de poluentes. Sua versatilidade o torna uma opção viável para o aprimoramento de sistemas de armazenamento de hidrogênio e na criação de catalisadores eletroquímicos para células de combustível.

Rodrigo de Souza e seus colegas do Centro para Inovação em Novas Energias (CINE) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) desenvolveram uma forma rápida, limpa, escalável e simples para obter nanofolhas de grafeno branco.

A equipe conseguiu extrair o material utilizando o plasma gerado por uma bobina de Tesla modificada, atuando sobre o material confinado dentro de um tubo. A bobina de Tesla é um aparelho simples, que pode até ser construído artesanalmente, capaz de produzir descargas de alta tensão, criando arcos voltaicos.

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Ruby
Ruby
02/02/2025 20:54

Todos medicamentos estão com grafeno igual o glúten etc… para matar silenciosamente 😢

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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