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Descoberta de R$ 2,4 TRILHÕES pode transformar estado do Norte do Brasil em uma potência mundial

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 22/09/2024 às 20:55
A costa do Amapá pode se tornar a nova fronteira energética do Brasil, com reservas de petróleo estimadas em R$ 2,4 trilhões.
A costa do Amapá pode se tornar a nova fronteira energética do Brasil, com reservas de petróleo estimadas em R$ 2,4 trilhões.

Estado está prestes a superar São Paulo como a nova potência econômica do Brasil. Descoberta é vista como a chave para o futuro energético do país. Mas os desafios ambientais e burocráticos podem atrasar essa transformação.

Você consegue imaginar o Brasil com uma nova liderança econômica? Um estado no Norte do país, que até então não figurava entre as principais potências, pode estar prestes a desbancar São Paulo do trono.

Essa transformação se deve a uma impressionante descoberta de petróleo na costa do Amapá, com um valor estimado em R$ 2,4 trilhões, segundo cálculos que levam em conta a capacidade total da Margem Equatorial e o preço do barril de petróleo em setembro de 2024.

De acordo com o geofísico Sérgio Sacani, essa descoberta coloca o estado em uma posição estratégica para o futuro energético do Brasil.

Se explorada corretamente, a costa do Amapá pode não só garantir a autossuficiência do país em petróleo, como também impulsionar a economia local a níveis nunca antes vistos.

O valor bilionário: de onde ele vem?

A estimativa de R$ 2,4 trilhões mencionada no título refere-se à capacidade de petróleo da Margem Equatorial multiplicada pelo valor do barril em setembro de 2024, que gira em torno de R$ 410.

Ao levar em consideração o volume de barris estimado nas reservas e convertê-lo para a cotação atual do real, chega-se a esse valor bilionário.

A região, que abrange a costa do Amapá até o Rio Grande do Norte, é considerada uma das maiores fronteiras inexploradas de petróleo no mundo.

Segundo especialistas, essa riqueza ainda precisa ser confirmada por meio de estudos mais detalhados e testes de produção.

No entanto, conforme apontado por Sacani, o potencial já conhecido da área coloca o Brasil em uma posição de destaque no cenário energético global.

Um futuro promissor para o Amapá

Conforme Sacani destacou em uma entrevista recente, a exploração dessa reserva na costa do Amapá pode evitar uma crise no setor petrolífero brasileiro.

A previsão é que a produção de petróleo no pré-sal, que atualmente sustenta grande parte da indústria, comece a declinar a partir de 2027.

Sem novas fontes de petróleo, o Brasil corre o risco de precisar importar grandes quantidades para atender à demanda interna, resultando em um aumento significativo nos preços.

A exploração da Margem Equatorial surge como a solução perfeita para esse desafio. A qualidade do petróleo da costa do Amapá, segundo Sacani, é um dos seus grandes atrativos.

O produto pode ser processado de maneira mais eficiente, com custos operacionais reduzidos, o que favorece o retorno rápido sobre os investimentos.

Isso transforma a região em um tesouro inexplorado, pronto para impulsionar a economia do estado e do país.

O impacto do declínio do pré-sal

A dependência atual do Brasil em relação ao petróleo do pré-sal é inegável, mas a projeção de que essa produção começará a declinar traz um grande desafio.

Segundo Sacani, o país pode se ver forçado a importar grandes volumes de petróleo, algo que elevaria os preços no mercado interno e aumentaria a vulnerabilidade energética do Brasil.

Nesse cenário, o Amapá e a Margem Equatorial assumem um papel central. A região tem o potencial de compensar essa queda de produção, mantendo o Brasil competitivo no mercado internacional e garantindo a autossuficiência energética.

Entretanto, a exploração dessas reservas precisa ser feita com urgência e cuidado, já que há entraves ambientais e burocráticos a serem superados.

Os desafios ambientais e burocráticos

Conforme Sacani revelou, um dos maiores obstáculos para a exploração dessas reservas é o processo de licenciamento ambiental.

A Petrobras, que lidera as iniciativas de exploração, enfrenta dificuldades em obter a aprovação do Ibama.

A preocupação com a biodiversidade da Margem Equatorial, que é uma das regiões mais ricas e sensíveis do mundo, coloca um grande desafio para a conciliação entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.

Sacani reforça que a exploração precisa ser realizada de forma responsável, garantindo que os benefícios econômicos não venham à custa do meio ambiente.

A pressão para resolver essa questão é alta, pois o tempo corre contra a necessidade urgente de novas fontes de petróleo.

A oportunidade para o Amapá

Para o Amapá, essa descoberta de petróleo representa uma oportunidade única de transformar sua economia.

Os royalties do petróleo poderiam colocar o estado em uma posição de destaque, rivalizando com São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A posição estratégica na Margem Equatorial, além da proximidade com o mercado internacional, pode fazer do Amapá um novo polo de riqueza no Brasil, reescrevendo o mapa econômico do país.

Apesar do entusiasmo em torno das descobertas, ainda há muito a ser feito. A região continua inexplorada, e os investimentos necessários para que essa riqueza seja aproveitada são enormes.

No entanto, com o declínio iminente do pré-sal, o Brasil não pode se dar ao luxo de perder essa oportunidade.

Você acredita que o Amapá e o Norte como um todo pode ser beneficiado com essa descoberta e se tornar a região mais rica do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários! Até a próxima!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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