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Descoberta chocante na Amazônia: Cidades de 2.500 anos estavam escondidas e revolucionam a história!

Escrito por Carla Teles
Publicado em 15/02/2025 às 15:22
Descoberta chocante na Amazônia: Cidades de 2.500 anos estavam escondidas e revolucionam a história!
Por séculos, a Amazônia escondeu cidades antigas sob sua floresta densa. Agora, cientistas descobriram que civilizações avançadas viveram ali há mais de 2.500 anos.

Uma das maiores descobertas arqueológicas da Amazônia revela cidades com mais de 2.500 anos, ocultas sob a floresta densa. Cientistas utilizaram tecnologia LiDAR para mapear ruas, praças e mais de 6.000 plataformas no Vale Upano, no Equador. Essa revelação desafia a visão tradicional da floresta como um ambiente intocado e sugere que civilizações complexas floresceram onde menos se imaginava!

A Amazônia sempre foi considerada um santuário natural, um mar verde inexplorado que esconde segredos milenares. No entanto, pesquisadores internacionais do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França fizeram uma descoberta impressionante que pode mudar tudo o que sabíamos sobre os povos antigos da região. Utilizando a tecnologia LiDAR, que permite mapear estruturas ocultas sob a densa vegetação, os cientistas revelaram um vasto complexo de cidades de 2.500 anos no Vale Upano, Equador Amazônico. O estudo foi publicado na renomada revista Science, trazendo à luz um capítulo surpreendente da história.

As cidades perdidas da Amazônia e sua impressionante estrutura

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, cheia de vida e mistérios. Além da natureza exuberante, esconde segredos antigos de civilizações que viveram ali há milhares de anos.
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, cheia de vida e mistérios. Além da natureza exuberante, esconde segredos antigos de civilizações que viveram ali há milhares de anos.

O que impressiona não é apenas a antiguidade dessas cidades da Amazônia, mas sua complexidade arquitetônica. Quem diria que civilizações tão antigas tinham urbanização tão sofisticada? Os pesquisadores encontraram ruas largas, estradas retas, praças amplas e milhares de plataformas monumentais.

O principal autor do estudo, Stéphen Rostain, destacou que os assentamentos não eram dispersos, mas organizados de maneira planejada. O LiDAR revelou mais de 6.000 plataformas distribuídas em uma área de 600 km², comprovando que essas cidades eram verdadeiros centros urbanos estruturados.

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A cultura Kilamope e Upano: os engenheiros da floresta

Segundo Tribuna de Minas, essas cidades não surgiram ao acaso. Elas foram construídas pelos povos Kilamope e Upano, que habitaram a região entre 500 a.C. e 600 d.C. Esses antigos engenheiros da floresta transformaram a paisagem, criando habitações elevadas e estruturando praças que funcionavam como centros cívicos e cerimoniais.

As evidências sugerem que esses povos tinham uma forma avançada de organização social, utilizando suas praças para rituais e tomadas de decisão política. O estudo mostrou que existia uma rede de comunicação e infraestrutura que conectava diferentes núcleos urbanos, um detalhe que desafia a ideia de que a Amazônia sempre foi uma região inóspita e isolada.

O impacto dessa descoberta na arqueologia e na história

O achado dessas cidades milenares revoluciona a história dos assentamentos pré-hispânicos. Por muito tempo, acreditava-se que as sociedades amazônicas antigas eram compostas apenas por pequenos grupos nômades. Agora, sabemos que essas civilizações eram urbanizadas e possuíam sistemas sofisticados de planejamento territorial.

Não é a primeira vez que indícios de urbanização na Amazônia aparecem. No Mato Grosso, arqueólogos já haviam identificado aldeias circulares organizadas com praças centrais e valas de contenção, sugerindo uma rede conectada de assentamentos. Essa nova descoberta no Equador reforça ainda mais a ideia de que a floresta abrigou sociedades complexas e tecnologicamente adaptadas ao meio ambiente.

O futuro das pesquisas e o papel do LiDAR na arqueologia da Amazônia

Se hoje conseguimos enxergar essas cidades ocultas, devemos isso à tecnologia LiDAR. Com sua capacidade de penetrar a densa floresta e revelar o que está escondido sob o solo, essa ferramenta promete ser a chave para novas descobertas.

A pergunta agora é: o que mais está escondido sob a copa das árvores? Se já encontramos cidades inteiras, quantas outras ainda esperam para serem reveladas? Essa descoberta abre caminho para uma nova era na arqueologia amazônica, desafiando as narrativas tradicionais e mostrando que a história da Amazônia é muito mais rica e surpreendente do que imaginávamos.

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Carla Teles

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