Deputado do PP reconhece erro ao apoiar a PEC da Blindagem, pede desculpas públicas e garante articulação no Senado para mudar o texto.
Deputado reconhece erro e pede desculpas publicamente
O deputado do PP surpreendeu ao reconhecer que votou errado na chamada PEC da Blindagem, proposta que vem gerando forte polêmica no Congresso Nacional.
De forma enfática, ele declarou que a PEC da Blindagem, aprovada em meio a críticas de juristas e pressão da sociedade civil, acabou sendo conduzida de maneira precipitada e com pontos que não foram devidamente analisados.
O parlamentar afirmou que, ao apoiar a PEC da Blindagem, não percebeu de imediato os riscos institucionais que ela poderia trazer. Segundo ele, a medida pode ter saído “mais letal do que a própria enfermidade que se queria tratar”, em referência aos efeitos colaterais do texto aprovado.
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“Tenho ciência que é impossível agradar a todos no Congresso Nacional. Mas, nesse caso, é preciso reconhecer que a Câmara errou na mão e o remédio pode ter saído mais letal do que a enfermidade que se queria tratar.”
Logo após a votação da PEC da Blindagem, o deputado do PP passou a receber ligações de especialistas. Essas conversas diretas e técnicas fizeram com que ele repensasse sua postura.
Diante da pressão social e política, o parlamentar afirmou que se atentou melhor às consequências da PEC da Blindagem e percebeu que havia apoiado uma medida equivocada.
Ele reconheceu que a proposta pode gerar mais problemas do que soluções. Por isso, declarou que pretende trabalhar no Senado para corrigir os pontos mais criticados da PEC da Blindagem.
Assim, o recuo do deputado mostra que a repercussão negativa da PEC da Blindagem já começa a produzir efeitos dentro do próprio Congresso..
Assumindo a responsabilidade pelo erro
Com uma fala direta e sem rodeios, o deputado admitiu a falha:
“Reconheço que falhei, peço desculpas e trabalharei para corrigir.”
Essa declaração evidencia uma postura rara em Brasília: a disposição de voltar atrás e reconhecer publicamente um erro.
Compromisso de atuação no Senado
Além de pedir desculpas, o parlamentar garantiu que não ficará de braços cruzados. Ele disse que já iniciou articulações com colegas para impedir que o texto avance no Senado Federal.
Segundo ele, a prioridade agora é corrigir o equívoco e evitar que a medida prejudique ainda mais a sociedade.
Um gesto que pode mudar o debate
Embora a retratação não reverta o resultado imediato da votação, a fala do deputado abre espaço para novos debates dentro do Congresso.
Afinal, quando um parlamentar reconhece falha e assume compromisso de corrigir, a pressão popular ganha força.