Durante o ano de 2021, o governo federal em parceria com a Aneel já havia anunciado a criação da bandeira de escassez na conta de luz, que estaria cobrando valores ainda mais altos para quem superasse a marca de 100 kW/h gasto.
Na última terça-feira, 21 de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que estaria aumentando em até 63% o valor da multa para cada bandeira de energia elétrica na conta de luz. Neste inverno, o Brasil estará com a bandeira verde, que não tem cobrança adicional. Entretanto, é estimado que, com a chegada das secas e do verão, os novos preços já entrem em vigor.
- A Bandeira amarela estava sendo comercializada com a multa de R$ 1,87 e será de ao menos R$ 2,98 para o consumo a cada 100 kW/h
- A Bandeira vermelha “patamar 1” estava sendo comercializada com a multa de R$ 3,97 e será de ao menos R$ 6,50 para o consumo a cada 100 kW/h
- A Bandeira vermelha “patamar 2” estava sendo comercializada com a multa de R$ 9,49 e será de ao menos R$ 9,79 para o consumo a cada 100 kW/h
Reajustes começam a partir desta sexta-feira (24) na conta de luz
Segundo a Aneel, é estimado que os reajustes começam no Paraná a partir desta sexta-feira, 24 de junho, na conta de luz. Agora, os clientes que fazem parte da Companhia Paranaense de Energia (Copel) terão que pagar ao menos 1,59% de reajuste sobre a conta de energia elétrica; e a média de cada bandeira terá aumento de 4,9%. Segundo a instituição, este aumento está ocorrendo devido a encargos em tributos e atividades extras que estão sendo aplicadas em relação à distribuição de energia.
Com as variações tidas pela energia elétrica, o uso de energia solar ou de outras fontes renováveis vem sendo a alternativa de muitos brasileiros que desejam economizar ao final do mês. No entanto, é importante correr: isenção de ICMS estará garantida apenas para quem investir em 2022, a partir de 2023, haverá a cobrança de impostos sobre toda a energia produzida.
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Abatimento de R$ 1,59 bilhão na bandeira
A Copel já teve que utilizar o crédito destinado ao PIS para conseguir abater o valor da energia elétrica que estava abaixo da inflação brasileira. Em suma, tiveram que usar ao menos R$ 1,5 bilhões dos programas sociais a fim de pagar os extras que a população estava pagando. No entanto, o saldo para o uso neste projeto chegou ao fim e o reajuste está se fazendo necessário para que as bandeiras não fiquem defasadas.
Vale salientar que não é a primeira vez que a empresa está fazendo o uso de créditos vindos do PIS para pagar a conta de luz da população. Durante o ano de 2021, em junho, teriam utilizado o valor de ao menos R$ 700 milhões vindos em crédito para atenuar uma parte do reajuste tido na época e garantir que a população não fosse prejudicada.
Apesar dos reajustes, o governo afirmou que o Programa Energia Solidária deverá permanecer para ajudar a população que gasta até 150 kWh por mês. A Copel teria isentado mais de 380 mil famílias durante este mês passado por terem gasto menos que o teto – não há multa!