Demitido e sem dinheiro, Kenn Ricci pediu US$ 500 ao pai, comprou uma empresa de aviões e se tornou bilionário. Hoje comanda a Flexjet, pilota jatos de luxo e leva uma vida de extravagância e sucesso.
Kenn Ricci é a prova viva de que o fracasso pode ser o ponto de partida para uma virada monumental. Hoje bilionário e dono de uma das maiores companhias de aviação executiva do mundo, a Flexjet, ele começou do zero — literalmente. Após ser demitido de um emprego no setor aéreo, pediu apenas US$ 500 emprestados ao pai. O valor, que parecia irrisório, foi o combustível inicial de uma jornada que o levaria ao topo de um império avaliado em bilhões de dólares.
Da demissão à primeira empresa
Nos anos 1980, Ricci era apenas um jovem piloto com ambições e poucas oportunidades. Formado em direito, mas apaixonado por aviação, ele enxergou potencial onde ninguém via: pequenas empresas aéreas regionais que enfrentavam dificuldades.
Com o empréstimo de US$ 500, comprou uma operação modesta, praticamente falida, e começou a reformular cada detalhe — da gestão à manutenção das aeronaves.
-
Homem herda casa e encontra fortuna milionária escondida em móveis, paredes e garrafas — mas o tesouro virou seu maior pesadelo; entenda
-
Ela doou todas as economias para o filho e viu Elon Musk sair do anonimato para criar o império Tesla e SpaceX
-
Cidade com o trânsito mais congestionado do Brasil e do mundo tem média de 52 minutos por trajeto, mais carros do que habitantes e perde R$ 40 bilhões por ano em tempo parado
-
Desde 1595: Essa é uma das fazendas mais antigas de São Paulo
O plano era simples: oferecer serviços de aviação executiva personalizados, algo raro na época. Ricci investia cada dólar que ganhava em melhorias e reinvestia o lucro na expansão do negócio.
Em poucos anos, transformou aquela pequena empresa de táxi aéreo em uma das pioneiras no conceito de “fractional ownership”, modelo em que executivos e milionários compartilham a propriedade de um jato particular, pagando apenas pelo tempo de uso.
Esse formato, até então inédito, revolucionou o mercado de aviação privada nos Estados Unidos e abriu caminho para o que viria a ser a Flexjet, uma das maiores operadoras de jatos particulares do planeta.
A ascensão da Flexjet e a vida de luxo
Décadas depois, Kenn Ricci comanda um conglomerado avaliado em bilhões de dólares, com operações em mais de 20 países. A Flexjet possui uma frota de mais de 200 aeronaves, incluindo jatos de luxo como o Gulfstream G650 e o Bombardier Global 7500, utilizados por grandes empresários, políticos e celebridades.
Entre seus clientes mais famosos estão Elton John, Bill Clinton e Tom Hanks — nomes que ajudaram a consolidar a imagem da Flexjet como sinônimo de exclusividade e status.
A empresa também é conhecida por oferecer experiências de voo personalizadas: cabines projetadas como suítes de hotel, atendimento de alto padrão e rotas que atendem à elite global.
Com o sucesso, veio a ostentação. Hoje, Ricci é dono de uma coleção de 40 relógios de luxo, avaliada em cerca de US$ 2,5 milhões, e costuma tirar férias anuais que chegam a US$ 800 mil, viajando em seus próprios jatos para destinos como Mônaco, Maldivas e Dubai.
Em entrevistas recentes, o empresário afirmou que sua maior motivação nunca foi o dinheiro, mas “construir algo que desafiasse os limites da aviação e mostrasse que nada é impossível para quem está disposto a arriscar”.
O segredo do sucesso: visão e reinvenção
Ao longo de sua trajetória, Ricci enfrentou crises econômicas, mudanças regulatórias e até o colapso do setor aéreo durante a pandemia. Em vez de recuar, ele inovou.
Sob seu comando, a Flexjet adotou modelos híbridos de aviação compartilhada, ampliou o acesso a jatos executivos para empresas médias e começou a investir pesado em aviação sustentável, incluindo projetos com combustível verde e aeronaves elétricas de curta distância.
Além da Flexjet, Ricci é fundador e presidente da Directional Aviation Capital, um grupo que controla diversas empresas ligadas à aviação de luxo, como a Sentient Jet e a PrivateFly, especializadas em fretamento sob demanda. Juntas, essas companhias movimentam mais de US$ 2 bilhões por ano e empregam milhares de profissionais.
Uma história que inspira empreendedores
O que torna a trajetória de Kenn Ricci fascinante é a combinação de coragem, persistência e capacidade de enxergar oportunidades onde outros veem fracasso. Ele mesmo costuma dizer que o segredo está em “transformar o medo em combustível”.
Depois de ser demitido, ele não buscou estabilidade — buscou propósito. Em vez de um novo emprego, criou uma nova forma de fazer negócios. Seu sucesso não nasceu de um golpe de sorte, mas de uma mentalidade empreendedora disposta a apostar em inovação, excelência e resiliência.
Hoje, Ricci é reconhecido não apenas como um magnata da aviação, mas como um símbolo de superação e reinvenção.
Seu nome figura em listas de bilionários da indústria, e sua visão sobre o futuro da mobilidade aérea é estudada por executivos do mundo todo. Mesmo com a fortuna acumulada, ele continua à frente da Flexjet, planejando novas rotas, expandindo serviços e participando ativamente das decisões estratégicas.
Um voo sem volta para o topo
Kenn Ricci provou que o destino não é traçado pelo ponto de partida, mas pela coragem de continuar voando quando todos esperam que você pouse. De um cheque de US$ 500 emprestado, ele construiu um império que hoje simboliza luxo, inovação e sucesso.
Sua história é um lembrete poderoso de que o fracasso pode ser o prelúdio da glória — e que, às vezes, basta um pequeno impulso para decolar rumo ao extraordinário.