Em todo mundo, tem acontecido um movimento semelhante entre as empresas de tecnologia. As demissões em massa. Com isto, investir em techs requer adaptações já agora no início de 2023. Isso é o que demonstram estudos realizados por empresas como a Gartner.
O Norte deverá ser a busca pela eficiência, o que promoverá mudanças na economia, principalmente no perfil de soluções tecnológicas contratadas para automatizar parte da tarefa de desenvolvimento. Estudos da Gartner apontam ainda para os números de 2023. A expectativa é que os investimentos globais em tecnologia sejam da ordem de US$ 4,5 trilhões, montante que representa um aumento de 2,4% em relação a 2022.
Já se registra, do final de 2022 para cá, outubro, as demissões em massa tenham alcançado mais de 60 mil pessoas. Microsoft (12 mil), Meta, Twitter, Google e hoje (23) foi a vez do Spotify anunciar os cortes, e estão demitindo a três por dois. A recessão se vislumbra num futuro muito próximo, e as empresas que não fizeram os ajustes necessários em sua estrutura, terá seus planos de ação afetados.
No Brasil, startups têm sentido o reflexo desses cortes, que ultrapassam uma centena, apenas nessas primeiras semanas de janeiro de 2023.
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Quando se fala em investir em tecnologia, se fala em avaliar o quanto as big techs e startups suportam nos quesitos de contratação de serviços, soluções e ferramentas digitais. O ajuste recomendado trata da eficiência na forma de investimento, para que daqui a poucos trimestres as empresas possam estar recuperadas e expandindo em até, ou mais, de 10 pontos percentuais.
Economistas não veem, nesses cortes, impactos que impeçam as empresas de optarem normalmente.
Os estudos da Gartner apontam ainda para a necessidade de buscar novas fontes de receita e eficiência. Em 2023, essas empresas deverão atentar para um tripé que considera a otimização de serviços e relações. E isso vai precisar ser feito por todo o ano, sem que sejam afastadas as diretrizes de ambientais, sociais e de governança ESG. Avanços tecnológicos devem considerar práticas responsáveis e sustentáveis.(66)
E especialistas também falaram sobre os investimentos específicos sejam a vitrine a ser transposta, como por exemplo as tecnologias de inteligência artificial (AI). As AIs precisam ser adaptativas e passarem por treinamento para que deixem de ser capazes de entregar apenas uma resposta, entreguem sistemas reativos, e modelos que se adaptem e sejam flexíveis a ponto de produzirem mudanças de padrão e de desenvolvimento.(64)
Com a utilização de feedbacks, tecnologias de AI são capazes de realizar ajustes nos aprendizados que obtém, e que fornecem, respondendo mais rapidamente quando há transformações nos ambientes.(28)
Para tanto, os sistemas de investimentos em Low–Code também devem ser um dos mais procurados pelas big techs. Com previsões de que haverá um movimento superior a R$ 27 bilhões em 2023. Aumento de 19,6% com relação ao ano de 2021. A tecnologia Low-Code permite que empresas desenvolvam e apliquem soluções mais baratas, e mais rápidas. Há expectativa de especialistas de que 70% dos softwares corporativos serem desenvolvidos com essa tecnologia neste ano.(75)